Para conversar com o pai após a morte, homem inventa robô com personalidade

Leia e descubra como garantir uma eternidade segura

Imagem de capa - Para conversar com o pai após a morte, homem inventa robô com personalidade

O jornalista americano James Vlahos não queria que seu pai morresse. Ao descobrir um diagnóstico de câncer terminal em John, seu progenitor, James decidiu torná-lo imortal. Para isso, ele criou um robô de conversação e gravou centenas de frases com a voz do pai. Agora, toda vez que sente saudades, James fala com o celular, que responde como se fosse John.

Robôs de conversação são comuns atualmente e interagem em nossa sociedade nas mais diferentes situações, como sistemas de GPS, sites de tradução de palavras ou mesmo em smartphones. Por isso, James não teve dificuldades em encontrar uma forma em desenvolver o “dadbot” (“papai robô”, em português), como chama seu projeto.

“Quando recebemos a notícia, eu e minha família começamos a pensar em como preservar sua memória e sua essência”, disse Vlahos ao programa Outlook, da BBC.

A maneira encontrada foi essa. Agora ele tem a voz de seu pai respondendo perguntas e até mesmo cantando sempre que quiser. O robô não tem autonomia, mas emprega as frases gravadas de maneira inesperada, o que dá a James a sensação de que John continua ao seu lado.

“É bom tê-lo por perto, às vezes, ele me faz chorar, mas, às vezes, me faz sorrir, porque me dá a sensação de que meu pai está por perto. ”

Trabalho desnecessário

James diz que uma personalidade tão especial como a de seu pai não poderia morrer, por isso se dedicou a torná-lo imortal. O jornalista se esqueceu de que, na verdade, John já era imortal desde que nasceu. Afinal, como ensina a Bíblia, a morte na terra é o fim do corpo físico, não do espírito.

“O corpo que se tem, por mais forte ou lindo que seja, um dia vai acabar. O corpo é a casa terrestre deste tabernáculo, é algo provisório”, explica o bispo Djalma Bezerra. De acordo com ele, o homem não pode se preocupar exclusivamente com o corpo, pois esse terá fim. O que realmente importa é para onde a pessoa vai após o falecimento. “Quando isso acontecer, e vai acontecer mais cedo ou mais tarde, onde a sua alma viverá por toda a eternidade? ”

Não se angustie tanto

Evidentemente, a morte física de uma pessoa próxima entristece qualquer pessoa. Todavia, é importante se lembrar de que a vida não acaba – nem a de quem se vai, nem a de quem fica. Para que a angústia e a depressão não tomem conta de quem perde um ente querido é necessário que a pessoa mantenha o seu tesouro sempre em Deus.

“Certas coisas acontecem, mas quando você tem o coração em Deus aquilo não te abala, o mundo não acaba, o mundo não se abre abaixo dos seus pés, o chão não se abre, você fica firme. E aquela situação te faz mais forte”, explica o bispo Renato Cardoso.

O que aconteceu com James Vlahos – perder uma pessoa amada – acontece com todos os seres humanos. Amar a Deus sobretudo e acreditar na Salvação são as maneiras de se proteger contra a tristeza paralisante.

“Se acontecer alguma coisa com alguém que é importante para mim aquilo não vai tirar o chão debaixo dos meus pés. É claro que eu sou carne, eu sou humano, eu posso sentir, eu posso chorar por um dia ou dois, mas eu não vou perder a minha vida porque aquilo aconteceu com alguém. A minha estrutura, a minha base é Deus”, conclui o bispo Renato.

Quer aprender a como utilizar a fé nas ocasiões mais dolorosas? Clique aqui e conheça o ensinamento completo do bispo Renato Cardoso.

imagem do author
Colaborador

Por Andre Batista / Imagem: Thinkstock