O #FICAEMCASA apresenta fatura

Ford encerrará a produção nas plantas de Camaçari (BA), Taubaté (SP) e da Troller (Horizonte, CE)

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Entre tantas lições que podemos extrair sobre a pandemia da COVID-19 é que ela provocou profundas transformações na economia mundial e se tornou uma ferramenta de politização. Basta nos recordarmos das constantes mudanças de discursos propagados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), durante o auge da pandemia, repletos de informações desencontradas e incoerência. Desse modo, quem consome notícia precisa se atentar para o fato de que as falas podem endossar interesses políticos escusos.

Porém, a fatura da paralisação da economia – imposta pelos Governadores e Prefeitos por conta da pandemia, deliberada pela Suprema Corte – tem chegado (e é bem cara). Só para ilustrar, no dia 11 de janeiro, a Ford anunciou o fim da sua produção no Brasil. Serão cerca de 5 mil empregos afetados. Segundo a ANFAVEA, a associação das empresas fabricantes de automóveis, no ano passado, o setor automotivo sofreu uma queda de 31,6%, no País.

Entretanto, rapidamente, o acontecimento foi usado para responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro. Ou seja, mais um exemplo claro de que a narrativa funciona conforme o interesse. Pois, a Ford segue agonizando em outros países também. Em nota, a empresa afirmou: “A Ford Brasil encerrará a produção nas plantas de Camaçari (BA), Taubaté (SP) e da Troller (Horizonte, CE) durante 2021, à medida em que a pandemia de COVID-19 amplia e persiste capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas”.

Não é que a situação da COVID-19 deva ser tratada com descaso pelos Governos. Pelo contrário, políticas públicas adequadas devem ser tomadas. Contudo, destruir a economia por meio da paralisação das atividades comerciais não tem se mostrado o melhor caminho. Temos como exemplo o país vizinho, Argentina, que realizou a maior quarentena entre os países da América Latina e, mesmo assim, tem números absurdos de infectados e mortes e ainda enfrenta uma fuga gigantesca de empresas estrangeiras (entre elas: Latam Argentina, Pierre Fabre, Saint Gobain, Sekurit, Nike e BASF).

Enquanto isso, China, a origem dos problemas, tem bons números

Enquanto surgem casos como o do Brasil e da Argentina, a China está despontado. Há previsões otimistas para ela até 2028, quando ultrapassará o PIB (Produto interno Bruto) dos americanos. O Centre for Economics and Business Research (CEBR) prevê uma taxa de crescimento médio anual de 5,7% para o país asiático. Segundo apontam especialistas, um dos motivos que trouxe esse resultado foi o fato de que a China se recuperou rapidamente da crise econômica causada pela COVID-19, enquanto outros países ainda patinavam.

Este cenário nos faz pensar sobre quem está se beneficiando com esta crise econômica. Enquanto que comerciantes e empresas de mercado interno estão tendo de fechar as portas, demitir funcionários e os lugares se tornam em “cidades fantasma”, a política globalista está se fortalecendo cada vez mais.

Na próxima vez que você ouvir frases de efeito como “a economia a gente vê depois”, pense um pouco sobre quem estará se beneficiando com o que será proposto. Há um grupo de políticos eleitos pelos brasileiros que demonstram interesse para as coisas não melhorem. O povo tem notado isso. E, uma vez mais informado, o povo será mais criterioso em sua escolha na hora de votar.

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Colaborador

Da Redação / Foto: Getty Images