Durante o Fala Que Eu Te Escuto que foi ao ar na madrugada desta sexta-feira (9), o programa abordou um tema muito pertinente para o momento que os brasileiros estão enfrentando: o conflito entre os poderes. Incluindo, um debate que os cristãos têm passado em relação à proibição dos cultos e de atividades religiosas no País.

Na oportunidade, especialistas explicaram sobre as obrigações dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e como eles determinam o rumo do Brasil. Ainda durante a reportagem que foi ao ar pelo programa, o jurista Ricardo Peake Braga esclareceu que para propôr medidas sanitárias de combate à pandemia, as autoridades precisam respeitar o Direito Constitucional.

“Não quer dizer que não possam estabelecer algumas regulamentações e, por exemplo, limitação de pessoas por metro quadrado e outras. Mas simplesmente fechar as igrejas me parece não estar dentro do que permite a Constituição às autoridades”, disse ele.

Já o professor de Direito Constitucional, Flávio Bastos Pereira, explicou que ninguém pode impedir a liberdade de cultos, mas eles têm competência para combater e proteger a Covid-19. “Então, é aí que entra a relação de uma política pública de combate com uma restrição que gere aglomerações, não só a religiosa”, completou ele.

Nos estúdios

Ainda durante o Fala Que Eu Te Escuto, o Bispo Adilson Silva levou os telespectadores à uma importante reflexão: o conflito dos poderes revela a força da democracia ou enfraquece a Constituição?

Nesse ínterim, o Bispo Eduardo Bravo, Presidente da Unigrejas, falou sobre o fato de a pandemia trazer à tona a guerra de poder entre os poderes. Na ocasião, o Pastor Guilherme Grando também manifestou sua análise sobre o assunto. Além deles, os convidados também apresentaram seus pontos de vista.

Nas redes sociais muitos também participaram e debateram a decisão dos cultos presenciais. “Esses conflitos entre os poderes só nos desmoralizam e acima de tudo nos desvaloriza ante outros países. Portanto, só enfraquece a nossa Constituição, o que é uma pena”, escreveu Vani Oliveira, no Facebook.

Ednilson Pedro Silva também registou sua insatisfação: “Enfraquece a Constituição, o que é muito ruim. É o pior exemplo que o poder jurídico está dando, infelizmente”, disse ele.

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