No mundo todo, cerca de 750 milhões de pessoas ainda são analfabetas

Objetivo do Dia Mundial da Alfabetização é destacar a importância do processo de aprendizagem para indivíduos, comunidades e sociedades

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A data de 8 de setembro foi declarada como o Dia Mundial da Alfabetização, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Há 52 anos, o objetivo é destacar a importância do processo de aprendizagem para indivíduos, comunidades e sociedades. No mundo todo, cerca de 750 milhões de pessoas ainda são analfabetas.

No Brasil, por exemplo, mais de 11 milhões acima dos 15 anos não são alfabetizados. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um índice de analfabetismo elevado é ruim para um país, uma vez que a alfabetização está diretamente relacionada ao desenvolvimento.

Além disso, o processo de aprendizagem é muito importante para um indivíduo. Porque ele, não somente aprende a ler e escrever, mas, passa a compreender a mensagem do texto. Infelizmente, grande parte da população no Brasil ainda é analfabeta funcional – conforme pesquisa do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) no Brasil. Cera de 30% dos brasileiros até reconhecem as letras e as palavras, porém, não são incapazes de interpretar textos e identificar ironia ou ler com atenção e corretamente.

Combate ao analfabetismo

Nesse sentido e como forma de contribuir com a sociedade e combater o analfabetismo, grupos e projetos da Universal trabalham para ajudar a mudar essa realidade. Valorizando e estimulando assim a alfabetização de jovens, adultos e idosos em todo o País, atendendo pessoas que se encontram excluídas do processo de educação em razão das desigualdades sociais.

O projeto Ler e Escrever, por exemplo, há mais de 20 anos tem como objetivo alfabetizar jovens, adultos e idosos, e reduzir o atraso educacional no País. Além disso, dá oportunidade de acesso à educação básica e de se formarem nos ensinos fundamental, médio e profissionalizante. Iniciado em São Paulo, o projeto se expandiu e hoje está presente em diversos estados brasileiros e também em outros países.

Ademais atua em parceria com grupos sociais que atendem, por exemplo, jovens que cumprem medidas socioeducativas (Universal Socioeducativo), detentos(as) e ex-detentos(as) (Universal nos Presídios), idosos (Calebe) e desempregados (Instituto Bem Maior).

Se você se interessou por essa oportunidade ou conheça alguém que precise dessa ajuda, procure hoje mesmo uma Universal mais próxima de sua casa, para conhecer os grupos e obter mais esclarecimentos.

Você também pode se tornar um voluntário. Clique nos links abaixo e conheça alguns desses grupos:

Grupo Calebe

Universal Socioeducativo

Universal nos Presídios

Instituto Bem Maior

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Colaborador

Redação / Foto: Getty Images