Nem a hanseníase nem as três paradas cardíacas a fizeram desistir

“Eu ganhei uma família na Universal", afirma Nivea Costa, que ficou em coma duas vezes

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A cuidadora de idosos Nivea Costa tem 36 anos e mora em Salvador (BA). Desde os 13 anos, ela frequenta a Universal e conta que conheceu o trabalho da Igreja por meio da irmã mais velha que a apresentou à instituição quando seus pais estavam com problemas conjugais.

Nivea era depressiva, foi curada e também viu a relação dos pais ser restabelecida graças ao poder de Deus.

Quinze anos depois, Nivea, que sempre se considerou uma pessoa de fé, passou por uma situação crítica: “aos 28 anos, de uma hora para outra, comecei a ter febre de mais de 40 graus. Fui ao hospital e receitaram dipirona, mas não resolveu. Voltei várias vezes à emergência, mas o tratamento não mudou e piorei”.

Ela também notou alterações na pele: “minhas pernas e meus braços ficaram cheios de caroços. A pele queimava e, quando eu a tocava, não sentia essas partes do corpo. Até que passei muito mal em casa, tive diarreia e vomitei. Quando cheguei na recepção do hospital, não consegui nem preencher a ficha para ser atendida”. Ela desmaiou.

Coração fraco
Nivea acordou do desmaio somente um mês depois internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Eu estava ligada a vários aparelhos e tinha sido intubada. Fiquei sabendo que, ao dar entrada no hospital, tive uma parada cardíaca. O coração estava funcionando, mas muito fraco. Achei estranho quando a médica comentou comigo como minha família era grande, pois todo dia vinha alguém me ver enquanto estive em coma”, diz.

Na verdade, os visitantes não eram parentes de Nivea, como ela logo descobriu: “meus pais já são falecidos e minhas três irmãs moram em Pernambuco e não tinham condições financeiras de me visitar. Eram os voluntários e pastores da Universal que vinham me ver. Eles me acompanharam desde que fui internada e oravam enquanto eu estava em coma. Eu ganhei uma família na Universal”.

O estado de saúde dela não era bom: “tive infecção com falência dos rins e o fígado estava parado. Eu não conseguia urinar nem evacuar. Os médicos tratavam o problema na pele como se fosse uma alergia e até parecia algo assim. Eles passaram um antialérgico, no dia seguinte tive febre de novo e, uma semana depois de sair da UTI, tive a segunda parada cardíaca”.

A voz de Deus
Ela ficou mais duas semanas em coma. “Dizem que no primeiro coma a gente não ouve nada, mas, dessa vez, ouvi quando os médicos disseram: ‘é capaz dela não passar desta noite’. Naquele estado, lembro de ter falado com Deus, pedido só mais uma chance e dito a Ele: ‘a vida que o Senhor me der eu vou viver para Ti’. Meu coração parou por cerca de 20 minutos. Eles tentaram me reanimar e a enfermeira-chefe até discutiu com a médica para me dar mais um choque antes de desistirem de mim. Pouco depois, elas ouviram meus batimentos voltarem devagar”, declara.

Depois disso, foi realizada uma biópsia das feridas e Nivea foi diagnosticada com hanseníase. “Quando a médica me falou da doença, veio aquele pensamento de morte, mas, logo depois, a certeza que eu seria curada. Eu ouvi Deus me dizer: ‘você não vai morrer’. Os voluntários da Universal me levavam a água consagrada e eu sabia que aquela doença não era para a morte, mas para a Glória de Deus”, diz.

Nivea, porém, teve outro susto: “eu já tinha saído da UTI e, de repente, comecei a sentir cansaço e a respiração ofegante. Falei para a médica que sentia como se tivesse corrido uma maratona.

Desfaleci e fui para a UTI de novo. Os médicos conseguiram me reanimar, fiquei em monitoramento e depois de duas semanas fui para o quarto. O pessoal da Universal seguiu orando por mim”.

Hanseníase

Antigamente conhecida como lepra, há registros da doença até na Bíblia. Quando Jesus está a caminho da Galileia, por exemplo, Ele cura dez leprosos: “E levantaram a voz, dizendo: ‘Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós’. E Ele, vendo-os, disse-lhes: ‘Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes’. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz” (Lucas 17. 13-15).

Trata-se de uma doença crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae, transmitida por gotículas de saliva expelidas na fala, tosse e no espirro. A doença causa perda da sensibilidade tátil à dor e ao calor, principalmente nas mãos, braços, pés, pernas e olhos. Ela também gera manchas, formigamentos e feridas difíceis de curar. O exame de laboratório mais utilizado para o diagnóstico é a baciloscopia. O tratamento é feito com comprimidos que são fornecidos gratuitamente nas unidades públicas de saúde.

Fontes: Bíblia e Ministério da Saúde

Fenômeno
Os médicos falavam que Nivea teria sequelas sérias e precisaria do acompanhamento médico e da ajuda da família para tudo dali para a frente. Entretanto, ocorreu o contrário, segundo relata: “eles se surpreenderam com minha recuperação. Quando tive alta nem aceitei sair de cadeira rodas do hospital. Eu pensei: ‘vou sair andando para a Tua Glória, Senhor’. Continuei usando a água consagrada no banho, orava e a recuperação foi maravilhosa. Em dois meses, eu já tinha retornado à Universal”.

Nivea credita sua cura à fé em Deus e ao apoio espiritual que teve dos membros da Universal. “Quando voltei ao hospital para refazer os exames, a baciloscopia, que detecta a hanseníase, deu negativo. Os enfermeiros e os médicos falavam: ‘essa menina é um fenômeno porque se curou’. Era para eu estar vegetando, mas hoje não tenho nenhuma sequela, evangelizo e levo vida àqueles que precisam. Para Deus sempre tem um jeito. Se você mantém um pensamento de fé, a doença se reverte porque Deus é vida e tudo pode”, conclui.

A cura pela fé

Se você também está passando por um problema de saúde ou busca a cura para uma enfermidade de um familiar, participe às terças-feiras da Corrente da Cura.

No Templo de Salomão, em São Paulo, acontece a Corrente dos 70. Os horários são às 10h, 15h e 20h. Você também pode participar em uma Universal mais próxima.

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Colaborador

Eduardo Prestes/ Fotos: cedidas