Mais um policial perde a batalha contra o suicídio

Saiba o que leva policiais a tirarem a vida

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No último domingo, 10 de novembro, mais um policial perdeu a luta contra o suicídio. O soldado Italo Bruno dos Santos Chaves (foto acima) integrava o 7° Batalhão da Polícia Militar de Pindaré Mirim, no Estado do Maranhão. O homem, que tinha apenas 26 anos, foi encontrado morto em sua casa, em Santa Inês, com um tiro na cabeça e deitado por cima da arma.

O coronel Edeilson Carvalho, do Batalhão de Polícia de Choque local, usou uma rede social para informar o ocorrido, explicando que o soldado estava recém- separado e atravessava “algumas desilusões nos negócios financeiros”, acrescentando que: … vencido pelo inimigo interno, recorreu à prática do suicídio…”, descreveu.

Suicídio entre policiais

Constantemente, policiais se suicidam. As circunstâncias da vida e a dinâmica de trabalho, nas ruas do País, acabam afetando o emocional de quem dispõe sua vida para preservar a integridade e segurança dos cidadãos brasileiros.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgados pela Ouvidoria da Polícia de São Paulo, apontaram que, em 2018, o número de policiais civis mortos por suicídio é maior do que os que perderam suas vidas em confrontos de trabalho. De acordo com o levantamento, 104 se suicidaram, enquanto 87 foram mortos durante o trabalho.

O estudo ainda aponta que o suicídio é a segunda maior causa de morte entre os policiais militares.

Para o Pastor Roni Negreiros, responsável do grupo Universal nas Forças Policiais (UFP), que também é Major Capelão da Polícia Militar do Estado do Maranhão, infelizmente, muitos policiais têm se deparado com a depressão e o desejo de suicídio, em virtude de suas atividades.

“A cada dia, o policial se depara com um tipo diferente de ocorrência. Por mais que ele tenha preparo – o risco da profissão e de não saber se voltará para casa -, isso tudo pode afetar o emocional dele”, pontuou o Pastor.

Além disso, ele ainda esclarece que a falta de reconhecimento, também, pode contribuir para o suicídio e a depressão entre agentes de segurança. “Ele dá a vida pela sociedade e, muitas vezes, não é reconhecido. Não tem o devido valor que ele acha que deveria ter. Sem o reconhecimento, vem outra frustração, que pode contribuir para o início de uma depressão”, esclareceu Roni.

Apoio a quem protege

Diante das ocorrências entre os policiais, a Universal mantém o programa de assistência aos agentes de segurança do País. O UFP atua em todo o território nacional, a fim de ajudar aqueles que dedicam suas vidas para proteger a sociedade.

“Essa assistência se dá, em primeiro momento, no espiritual. A Palavra de Deus promete que, pela fé, todas as necessidades são supridas. Então, o policial que tem acesso à Palavra de Deus, deixa de ter ansiedades e passa a ter realizações por meio da fé”, ressaltou o Pastor Roni.

Além disso, o UFP também atua na valorização dos profissionais, que somada ao apoio espiritual, reflete na sociedade de um modo geral.

“Quando esse policial está bem emocional e espiritualmente, ele cumpre o papel constitucional que lhe foi designado, que é a preservação da ordem pública; ele trata bem as pessoas, faz cumprir as leis e não comete erros”, concluiu.

Clique aqui e conheça mais sobre o trabalho do UFP.

O desespero da alma

Diante desse quadro terrível que vem assolando tanta gente, a Universal reservou um dia especial para combater esse grande mal: a sexta-feira, na Sessão do Descarrego.

No Templo de Salomão, ela acontece às 10h, 15h e 20h, porém, especialmente ao meio-dia é feito um trabalho especial para combater a depressão. Participe!

Templo de Salomão fica localizado na Avenida Celso Garcia, 605, Brás, em São Paulo. Você também pode visitar a Universal mais próxima de sua casa (consulte o endereço).

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Colaborador

Rafaela Dias / Foto: Reprodução