Coronavírus: seria mais um sinal?
Em 2002, outro tipo de coronavírus que também surgiu na China, chamado de SARS, se espalhou pelo mundo e causou a morte de 774 pessoas. Em 2012, o MERS, outra variação do vírus, se espalhou principalmente pelo Oriente Médio e resultou em mais de 800 mortes. O temor atual é que o avanço do novo surto, chamado oficialmente de 2019-nCoV e que causa sintomas parecidos com os do SARS e do MERS, seja maior do que os anteriores, tendo em vista que hoje existe intensa movimentação das pessoas entre os continentes.
Até o fechamento desta edição, o vírus já havia matado mais de 360 pessoas e contaminado ao menos 17,2 mil. Uma das prioridades das autoridades chinesas é localizar possíveis portadores para controlar o avanço da doença. Wuhan foi posta em quarentena e o coronavírus chegou a todo território chinês. Após o apelo em vídeo de um grupo de brasileiros que vive em Wuhan, pedindo ajuda ao presidente Jair Bolsonaro, o governo anunciou que vai repatriá-los.
A Rússia anunciou o fechamento de 4,2 mil quilômetros de fronteira com a China e todos os países estão em alerta. Os governos da Índia e das Filipinas confirmaram o registro dos primeiros casos em seu território. O Reino Unido registrou os primeiros casos do vírus: duas pessoas da mesma família tiveram diagnóstico positivo confirmado. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, decretou estado de emergência de saúde mundial.
No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou que há 16 casos suspeitos. A informação foi dada em coletiva de imprensa no dia 1o. de fevereiro. De acordo com o órgão, nenhuma das ocorrências é tida como provável. Entre os 33 casos notificados desde o início da crise, 20 foram excluídos logo após os primeiros exames. Outros quatro foram descartados posteriormente.
É bom que todos saibam que o coronavírus obedece um ciclo de transmissão: o contágio pode se dar pelo contato com a carne de animais silvestres (aves, peixes, morcegos e cobras). Entre humanos, a forma mais comum é pelo ar, quando alguém contaminado espirra ou tosse e espalha o vírus. Nos casos menos graves, os sintomas são febre e dificuldade de respirar, mas em episódios com maior gravidade podem ocorrer síndrome respiratória aguda e insuficiência renal.
As autoridades de saúde no Brasil afirmam que não há motivo para pânico. Elas recomendam que as pessoas fiquem atentas aos sintomas da doença e avisam que a melhor forma de combatê-la é com prevenção: lavar as mãos, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar e, ao consumir ovos e carne, por exemplo, o conselho é que esses alimentos sejam bem cozidos.
Mas, por mais que os cuidados estejam sendo tomados por órgãos de saúde mundial e do Ministério da Saúde brasileiro, é preciso ter discernimento de que vivemos tempos sombrios não só em relação a essa nova pandemia. O que está acontecendo agora já havia sido anunciado lá atrás pela Bíblia.
Em um de seus encontros com os discípulos, o próprio Senhor Jesus advertiu os apóstolos de que esse momento chegaria: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores”. (Mateus 24.6-8).
Por isso, mais do que nunca, é necessário estar apegado com o Senhor Jesus. Ele disse: “Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo”. (Mateus 24.13).
Esteja atento aos cuidados em relação à doença e procure os órgãos de saúde se houver necessidade.