Campanha alerta sobre risco de suicídio entre jovens

Bullying e complexos podem levar adolescentes a pensamentos suicidas

Imagem de capa - Campanha alerta sobre risco de suicídio entre jovens

Segundo Ministério da Saúde, o suicídio é a quarta causa mais frequente de morte entre jovens no Brasil. Para combater esse grave problema, o programa social Força Jovem Universal (FJU), através do projeto Help, promove ações de conscientização nas escolas de todo o Brasil para ajudar jovens que sofrem com traumas, complexos e são vítimas de bullying. Cerca de 3.000 alunos são alcançados, mensalmente, em Santa Catarina.

No dia 6/4, a Escola de Educação Básica Senador Renato Ramos da Silva, localizada na cidade de Palhoça (SC), recebeu os voluntários do projeto Help em uma reunião de pais e filhos. O objetivo foi alertar os pais sobre os sinais que podem indicar que o filho está sofrendo algum tipo de assédio, e pode estar pensando em suicídio.

Segundo o responsável pela FJU em Santa Catarina, Jonatas Varollo, as palestras procuram abordar motivos que, no ambiente escolar, podem levar um jovem a cogitar o suicídio. “Queremos ajudar os jovens a enxergar seu valor, que vale a pena viver e que estamos aqui para ajudar e nunca julgar”.

Ele explica que quando os voluntários do projeto Help visitam uma escola, não visam apenas os adolescentes, mas também as crianças, que, por influências de jogos, filmes e amizades, podem recorrer à automutilação e ao suicídio para colocar um fim a tudo aquilo que os aflige.

Trabalho realizado

Como o tema abordado é uma realidade nas escolas, no final da palestra, alguns alunos que se identificam com os problemas citados, acabam chorando e desabafando com os voluntários.

“Sempre levamos algo atrativo para os jovens, para que eles não vejam o projeto como uma terapia ou centro de ajuda, mas um lugar onde eles possam se desenvolver. Por exemplo, através da dança ou do rap, para que o jovem possa se expressar melhor, ou descobrir um talento que estava escondido”, explica o responsável.

Também são apresentadas peças teatrais relacionadas ao tema e são distribuídos folhetos com um número de telefone para apoiar os jovens aflitos. O responsável pelo grupo relata que muitos alunos, e até mesmo pais, após as visitas nos colégios, entram em contato para desabafar e pedir ajuda.

Diretores e professores das escolas têm recebido o projeto de modo positivo e também participam das palestras, ao reconhecer a importância do trabalho realizado.

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Colaborador

Unicom / Fotos: Cedidas