Bispo Honorilton Gonçalves fala sobre a situação em Angola 

Em entrevista à Record TV, o Bispo destacou os momentos de insegurança vividos no local

Imagem de capa - Bispo Honorilton Gonçalves fala sobre a situação em Angola 

Nesta segunda-feira, 13 de julho, os jornalistas Eduardo Ribeiro, Cristina Lemos e Celso Freitas entrevistaram o Bispo Honorilton Gonçalves, durante o “Live JR”, transmitido pelo portal R7, pelas redes sociais da Record TV e pela Record News.

A entrevista foi para falar sobre a atual situação dos brasileiros em Angola. Há três semanas, missionários da Universal têm sido alvo de agressões, os templos foram invadidos, assim como as casas dos pastores. 

Durante a entrevista, o Bispo destacou que a Universal tem sofrido perseguição no país desde janeiro de 2019. Os homens, que são ex-pastores expulsos da Universal por má conduta, tentam dominar os templos e tomar o controle da instituição.

A situação de agressão contra missionários brasileiros tem assustado a todos os pastores. Isso porque a insegurança jurídica tem se intensificado no local. Esta semana, de acordo com o Bispo, homens foram às igrejas munidos de um mandado, emitido por um procurador, a fim de efetuar buscas e apreensões. 

“Nós, realmente, nos preocupamos com a nossa segurança, uma vez que, na última semana, onde vivemos, houve uma megaoperação com 80 homens em vários endereços, onde levaram, não somente documentos, mas servidores, computadores, telefones, Ipad e correspondências da Universal que, segundo a lei angolana, só poderia acontecer com uma ordem de um juiz”, disse o Bispo, durante a entrevista. 

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Insegurança

Ainda segundo o Bispo, o que chama atenção é que as invasões estão sendo durante a pandemia de COVID-19. Nesta época, igrejas foram fechadas e pastores foram presos por estarem com 10 pessoas orando no local. Todavia, os ataques contra a Universal foram realizados por mais de 30 homens e nada foi feito. 

“Se, por acaso, a polícia tivesse encontrado 10 pessoas orando, elas teriam sido presas, mas com esses invasores não aconteceu nada!”, destacou o Bispo, que ainda pontuou que essa invasões foram feitas com o apoio da emissora de televisão angolana.

“A única tevê aberta do país – portanto, com alcance massivo em todas as áreas da sociedade angolana – esteve presente em todas as invasões e deu destaque em todos os telejornais. Quando mandamos comunicado explicando o que está acontecendo, eles não dão destaque ao que a população tem que saber. A tevê está escondendo o que a igreja tem para falar à sociedade”, afirmou o Bispo. 

Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:

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Colaborador

Rafaela Dias / Foto: Reprodução