As lições que aprendemos com a pandemia

O programa Entrelinhas, do Univer Vídeo, abordou os sete ensinamentos que tivemos com este evento ímpar no mundo

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A pandemia do novo coranavírus afetou, sem precedentes, todo o mundo, mas o que podemos extrair deste acontecimento ímpar?

Durante o programa Entrelinhas, exibido no dia 19 de julho, o Bispo Renato Cardoso – acompanhado dos Bispos Adilson Silva, Eduardo Bravo e Alessandro Paschoall – fez um balanço em relação a sete lições observadas ao longo deste período. Confira-as a seguir.

1 – A grande mídia ainda controla as massas
Uma das lições se relaciona ao grande consumo de informações pelas pessoas durante este período. Muitas, inclusive, desenvolveram transtornos emocionais pelo fato de assistirem notícias vinculadas ao avanço da pandemia. “As pessoas foram sendo tomadas pelo medo generalizado provocado pelas informações”, relatou o Bispo Renato.

Com base nisso, ele afirmou que é preciso ter cautela ao consumir cada notícia. “As pessoas, quando ouvem o noticiário, se alimentam das pautas, das motivações e dos objetivos políticos, muitas vezes, dos editores que fazem o noticiário. Então, devem procurar se informar melhor, sem tomar em primeira mão o que recebem.”

2 – Políticos que se aproveitaram da pandemia
Usando o combate à pandemia como motivação, algumas atitudes governamentais foram marcadas por desvios de dinheiro, superfaturamento em compra de materiais, entre outros comportamentos ilícitos.

Em razão disso, o Bispo Renato reforçou a importância de os eleitores acompanharem e fiscalizarem o trabalho dos políticos. “Você tem que se inteirar do que aconteceu na sua cidade, onde chegaram os recursos. E, se você viu que os políticos transformaram a pandemia em um ‘trem da alegria’, dê o troco nas próximas eleições”, alertou.

3 – Políticos que não veem a igreja como essencial
Durante a pandemia, foi criada uma lista de serviços essenciais à população, mas a maioria dos políticos não considerou a Igreja como um deles e muitos templos religiosos foram fechados por meio de decretos.

“As igrejas são parceiras do Poder Público porque ajudam as pessoas. Grande parte delas fez trabalhos sociais louváveis durante a pandemia, mas os prefeitos e governadores cortaram esse trabalho e alguns até abusaram”, salientou o Bispo Eduardo Bravo, presidente
da Unigrejas.

O Bispo Renato falou ainda do crescimento do trabalho evangelístico. “Se, por um lado, houve a tentativa de barrar e impedir o trabalho da Igreja, de fechá-la ou de prevenir que os cultos presenciais acontecessem, por outro, nós cumprimos a ordem do Senhor Jesus de levar a Palavra de Deus a todos.”

4 – A Palavra de Deus não está presa
Mesmo com as portas fechadas, a Universal não poupou esforços para investir em recursos que anunciassem o poder de Deus. A distância, pela internet, pelas redes sociais, pela TV e pelo rádio, as pessoas mantiveram o acesso aos cultos da Igreja. “Nossos cultos alcançaram lugares inimagináveis. Foi um avivamento, pois as pessoas passaram a valorizar mais a Casa de Deus”, lembrou o Bispo Renato.

5 – Toda dificuldade gera oportunidades
A crise econômica trouxe um reflexo negativo no bolso dos brasileiros. Muitos perderam a renda por causa do desemprego ou do fechamento de empresas, mas perceberam o momento de aproveitar novas oportunidades. Eles receberam a direção de Deus, foram fiéis à Palavra dEle e apostaram em trabalhos diferenciados.

O Bispo Adilson Silva lembrou que essa é a atitude das pessoas de Fé: “na Bíblia, muitos heróis da Fé venceram no momento de dificuldade. O que dizer de José, que era fiel no Altar, que recebeu a direção de Deus e aproveitou os sete anos de fome para depois fornecer o sustento para todas as nações?”, indagou.

6 – Pessoas que deixaram o distanciamento social se tornar distanciamento espiritual
Muitas pessoas ficaram com a Fé enfraquecida por não irem à Igreja. O Bispo Renato alertou para esta condição e para o fato de grande parte delas ter voltado à rotina normal. “Muitas pessoas já saíram do isolamento social, trabalham, voltaram à sua rotina, mas não retornaram à atividade da Fé.”

O Bispo Alessandro Paschoall, coordenador nacional do grupo Arimateia, reforçou a necessidade de estar na Igreja: “a Casa de Deus é o local de comunhão com Ele. Se você pode ir à Casa de Deus, esteja nEla para obter alimento, força e direção.”

7 – O colapso mundial
A Bíblia traz no livro de Apocalipse muitos eventos que sinalizam o Fim dos Tempos. O Bispo Renato disse que o novo coronavírus é um deles. “Um pequeno vírus invisível a olho nu desafiou as pessoas mais capazes em todas as áreas e colocou o mundo de joelhos. A pandemia está provando que é mais fácil acontecer o que a Bíblia já mostrava do que muita gente imaginava.”

Apesar de as mudanças serem significativas, ele acrescentou que alterações mais profundas na história moderna da Humanidade ainda estão por vir.

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Colaborador

Redação / Foto: Getty images e reprodução