Acabando com a festa do mal

Foi assim, com uma festa espiritual, que a Igreja Universal comemorou seus 44 anos. Saiba mais

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No dia 9 de julho, a Igreja Universal comemorou 44 anos de existência e a data não poderia ser celebrada de outra forma que não fosse a que a tornou conhecida por onde quer que chegue: com o trabalho de libertação e combate ao mal que atua na vida das pessoas. “A nossa festa será colocar um ponto final na festa do diabo”, anunciou o Bispo Adilson Silva, responsável pelo trabalho da Universal em São Paulo, ao dar início à reunião realizada no Templo de Salomão, em São Paulo. Durante o encontro, o Bispo citou o exemplo bíblico de Sansão, que viu seus inimigos se alegrarem quando conseguiram amarrá-lo. Ele explicou que, como ocorreu com Sansão, o mal tem comemorado por manter muitas pessoas presas a problemas, como doenças, depressão, vícios, dívidas, miséria, que simbolizam “cordas”. Contudo, assim como Sansão foi posteriormente apoderado pelo Espírito do Senhor e acabou com a comemoração de seus inimigos, o Bispo ensinou que todos os que recebem o Espírito Santo também acabam com a festa do mal em suas vidas. Mas, para isso, é preciso “abrir o coração” para Deus, ou seja, se entregar a Ele e se sujeitar ao Seu poder. “O mal está por toda parte e esse não é o problema. O problema é você não ter o Espírito Santo e estar desprotegido”, disse. Por isso, o Bispo enfatizou que o raciocínio inteligente que as pessoas deveriam ter ao chegar à Igreja não é só de pedir oração, mas de querer o mesmo Espírito que está nos Bispos, Pastores e obreiros, que é o Espírito de Deus.

Uma jornada de Fé
Esse Espírito tem guiado a Universal desde aquele 9 de julho de 1977, em um galpão de uma antiga funerária no Rio de Janeiro, onde ela nasceu. Mas, apesar desta ser a data em que foi realizada a primeira reunião, o trabalho em prol dos sofridos começou muito antes, em um coreto, no bairro do Méier, também no Rio de Janeiro. Na época, nas tardes de sábado, munido da Bíblia e de uma caixa de som, o jovem Edir Macedo usava o espaço que acolhia moradores de rua e usuários de drogas para levar a Palavra que tinha mudado a sua vida e que tinha o poder de mudar a vida de todos que nEla cressem.

Ide por todo o mundo
Mais de quatro décadas depois, os números da Universal impressionam. A Igreja está em 136 países nos cinco continentes, com um total de 13 mil templos e 10 milhões de fiéis e simpatizantes no mundo todo – sendo 7 milhões apenas no Brasil. Seu corpo eclesiástico é composto por cerca de 17 mil Bispos e Pastores e 203 mil obreiros no Brasil e no exterior, todos dispostos a levar a fé inteligente aos que sofrem. Além dos cultos, o trabalho da Igreja segue 24 horas por dia pela TV, pela internet, pelo telefone e pelo rádio.

Por meio de seus projetos sociais, a Universal também supre a necessidade dos mais carentes. Apenas nos últimos 12 meses, foram 40 mil toneladas de alimentos doados e 18 milhões de pessoas atendidas em todo o mundo. A Igreja não parou nem mesmo durante a pandemia, o que dá relevância à essência da Universal, que é “dar”, conforme a orientação do próprio Senhor Jesus, como destaca o Bispo Adilson Silva em entrevista à Folha Universal: “a Igreja Universal tem um trabalho em que as pessoas se sacrificam pelas outras. É aquela Igreja que todos os dias está se doando pelo próximo”.

O Bispo ressalta que o nascimento da Universal trouxe um despertamento no meio evangélico e o seu crescimento mudou o sistema religioso no Brasil, em grande parte pela intensidade com que a Igreja levou o Evangelho para a mídia e usando uma linguagem mais acessível a todos. Esse impacto traz desafios diários, mas o Bispo enfatiza que eles fazem parte de uma “guerra” que é espiritual. “Quando você entra na luta por almas, você está entrando na maior guerra da história do Universo, que é a guerra do bem contra o mal e, então, você se posiciona contra o mundo”, explica.

Direção do Alto
Quem observa o crescimento vertiginoso da Universal pode pensar que ele é resultado de um árduo planejamento, mas o Bispo Adilson revela que a Igreja nunca faz planos para o futuro. “A Igreja segue a direção do Espírito Santo e o Espírito Santo é como o vento. Nós nunca sabemos para que lado ele vai. À medida que o Espírito Santo foi trazendo uma direção, a Igreja a seguiu e Deus a abençoou”, revela.

Aos que fazem parte desta grande família Universal, o Bispo aconselha: guardem a Fé. “Estamos vivendo um tempo de apostasia, tempos difíceis, os sinais de que estamos vivendo o Fim dos Tempos estão por toda parte. Então é tempo, mais do que nunca, de investir no espiritual, guardar a fé e o coração, porque estamos vivendo dias maus e não podemos correr o risco de, como diz o ditado popular, ‘nadar, nadar e morrer na praia’”.

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Demetrio Koch