A direção que você precisa para vencer 

Quem antes levava a vida com a força do próprio braço e fracassou encontrou a rota infalível para ter êxito em todas as áreas, mas a visão e as atitudes tiveram que ser diferentes

Imagem de capa - A direção que você precisa para vencer 

Todos precisamos ter uma direção para seguirmos nossas vidas, mas muitas pessoas estão perdidas e não sabem como agir em determinadas circunstâncias. Elas não estão felizes com os rumos que tomaram no amor ou no trabalho e não chegam a lugar nenhum. Há aquelas que, apesar de frequentarem a Igreja, se perdem e outras, que até parecem bem-sucedidas, estão cheias de problemas para os quais não veem solução. Por que isso acontece?

O Bispo Adilson Silva explica o motivo e aponta de onde vem a direção para encontrar a saída: “nossa vida é resultado das escolhas que fazemos, mas muitas pessoas as fazem pautadas no coração, no que sentem, no instinto. Contudo, quando elas têm o Espírito Santo, têm como um ‘GPS espiritual’ que as inspira e guia suas escolhas de acordo com a Palavra de Deus. Então, se alguém é cristão mas não tem o Espírito Santo, é como se fosse um barco à deriva”.

Segundo ele, muitas pessoas obtêm várias conquistas, mas nem todas têm direção para consolidá-las. “As conquistas vêm quando a pessoa exerce a fé e, para manter o que se conquistou, é necessário ter o Espírito Santo. Quando alguém se batiza nas águas, por exemplo, recebe o perdão dos pecados e conquista a Salvação, mas muitos que conseguiram isso estão caídos, assim como vários que conquistaram outras bênçãos, pois não contaram com o Espírito de Deus para estabelecer suas conquistas.”

Não basta querer 
“Só desejar o Espírito Santo não basta”, diz o Bispo Adilson. Ele enumera as condições para recebê-Lo: “ter o Espírito de Deus significa estar cheio dEle. Para isso, é preciso antes estar vazio de si mesmo. Um ditado diz que ‘nossos sacrifícios revelam nossas prioridades’. Então, alguém mostra que O quer quando resolve priorizá-Lo e promove a renúncia, a abnegação e o sacrifício diário de suas vontades em função das de Deus. É preciso ter sacrificado ontem para ter o Espírito Santo, hoje para mantê-Lo e amanhã para continuar a tê-Lo”, esclarece.

Ele diz que quem tem o Espírito Santo tem sua vida organizada. “Os benefícios de tê-Lo são incalculáveis e é por isso que o apóstolo Paulo

O chama de ‘um tesouro colocado em vasos de barro’ (nós). Temos Seus frutos como paz, longanimidade, domínio próprio, alegria, mansidão e muito mais. Ele é a Palavra Viva de Deus dentro de nós. É um conselheiro continuamente em nós.” Sendo assim, o Espírito Santo é a maior bênção de todas. “Devemos desejá-Lo mais do que tudo. Isso não significa que a pessoa não possa errar, mas que Ele a inspira e cabe a ela decidir se O obedecerá”, conclui o Bispo.

“Eu era um ‘esquenta banco’” 
Cristiano Rocha, (foto abaixo) de 47 anos, de Goiânia (GO), não sabia fazer as escolhas certas. Além disso, ele se considerava autossuficiente para conquistar o que desejava. Assim, tudo dava errado para ele. “Já nasci perdendo. Minha mãe, solteira, morreu quando eu tinha três meses e não conheci meu pai. Aos 17 anos, fui trabalhar e morar em um posto de combustíveis e estava rodeado de prostituição e drogas. Foi ali que comecei a me perder.”

Ele conta que sua vida foi ficando cada vez pior: “eu, que nunca tive uma família, quis formar uma, mas fui infiel no primeiro relacionamento e isso levou à separação”. Cristiano lembra que no segundo relacionamento conheceu a Universal, mas não tinha interesse de conhecer a Deus. “Cheguei a me batizar nas águas e ouvia a Palavra, mas não me firmava nEla. Eu era um ‘esquenta banco’. Não cumpria os propósitos, não era dizimista, não acreditava que minha vida mudaria a partir de um sacrifício no Altar e achava que Deus era obrigado a me abençoar.”

Então, Cristiano traiu também sua nova esposa e, mais uma vez, se separou. Depois, conheceu Suralia Neres, hoje com 45 anos, sua atual esposa. O relacionamento deles era muito conturbado, cheio de brigas e muitas traições e, por causa disso, ela chegou até a pensar em suicídio.

Cristiano diz que já estava perdido nos vícios, nas traições e nas dívidas quando, em 2016, durante uma reunião na Universal de Goiânia, ouviu uma mensagem do Bispo Edir Macedo que o marcou: “ele disse que o verdadeiro sacrifício no Altar é o da vida”, lembra ele. A partir daí, Cristiano reconheceu seu erro: “entendi que tudo o que eu fazia era com a força do próprio braço e só enxergava o sacrifício monetário no Altar”.

Diante do Altar, na Fogueira Santa, Cristiano disse: “estou há 19 anos na Universal e só plantei e colhi maldição em minha vida. Então, farei diferente: eis-me aqui. O que o Senhor quer de mim?” Ele conta que, na época, tinha quitado um automóvel com muita dificuldade e que Deus o pediu. “Aquilo me tirou o chão, pois era minha única posse. Então subi no Altar e deixei lá um sujeito mau-caráter, frustrado, destruído e desacreditado pela própria família e desci com uma força que nunca tive antes.”

Cristiano revela que passou a ter uma nova visão e muitas bênçãos foram acrescentadas em sua vida: “deixei Deus cuidar de mim e as coisas começaram a dar certo sem que eu tivesse pedido. Minha família foi restaurada e nunca me faltou nada, principalmente a fé, o carinho, a fidelidade, o respeito e o amor. Me tornei diretor de uma empresa de logística e depois abri um negócio próprio, além de uma loja de moda social masculina”, conta.

Enquanto o planeta amarga com a pandemia de Covid-19, economicamente, para Cristiano está sendo diferente: “quitei casa, comprei carro e investi ainda mais na loja. Sou respeitado pela família, pelo meio empresarial e, o mais importante, tenho o Espírito de Deus em mim. Minha fé me faz me sacrificar todo dia por Ele, que me guia”, finaliza.

“Um passo para a frente e dez para trás” 
Edileuza Teixeira, (foto abaixo) empresária, de 57 anos, de São Paulo (SP), compreendeu que se não tivesse o Espírito de Deus não teria mais nada, muito menos a própria vida. Filha de um casal muito pobre, com dez irmãos e vivendo no interior do Maranhão, ela enfrentou fome, um pai violento e o abuso sexual. “Eu não sabia o que era infância. Chorava muito, tinha depressão desde os 12 anos e tentei o suicídio três vezes.”

Ela conta que muito jovem fugiu para São Paulo e que a situação só piorou. “Engravidei muito nova e, já com um filho, me casei para mudar de vida. Meu marido era alcoólatra e eu também comecei a beber. Tive mais dois filhos com ele. Um deles faleceu ao nascer, pois eu bebia muito.” A área financeira dela também estava arruinada. “Eu tinha dois empregos e tentava de tudo por minha família, mas nada dava certo. Era um passo para a frente e dez para trás.”

Edileuza procurou solução em religiões, mas foi em vão. “Eu não entendia por que eu trabalhava tanto, porque tinha juventude, mas não tinha vida. Eu só queria morrer. Eu ia chorando para o trabalho e questionava Deus todo dia. Então, pensei em pular com a minha filha mais nova de uma ponte.”

Ela lembra que, na época, morava em um quarto alugado e que a proprietária, sem saber de sua ideia, conversou com ela. “Ela me disse: ‘moça, você é tão bonita, mas parece sem vida! Conheço uma pessoa que a ama muito’.” Aquela frase despertou o interesse dela, que decidiu aceitar o convite para ir à Universal. “Pensei que, se não desse certo, eu fugiria e deixaria minha filha com aquela mulher”, recorda.

Para Edileuza era tudo ou nada. “Era o pior dia da minha vida, mas entrei na Igreja e me senti acolhida. Senti uma vontade de viver que não dependia de circunstâncias. O medo de tudo sumiu. Eu estava livre.” Então, Edileuza passou a buscar uma nova vida. “Comecei a procurar trabalho e, em um mês, veio a Fogueira Santa. O Pastor disse que era a chance de eu conhecer a Deus por meio de Seu Espírito e, então, eu O quis. Materialmente, tudo o que eu possuía era um anel. Quando subi ao Altar, além dele, coloquei a mim mesma. Eu só queria a Deus e mais nada.”

Ela priorizou o Espírito de Deus e a mudança começou ali. “Já desci do Altar sentindo um gigante em mim. Minha visão mudou completamente. Eu não queria mais um emprego, mas um negócio próprio.” Com a direção que recebeu, ela começou a empreender.

“Montei uma barraca de pastéis e coloquei uma pessoa para vendê-los. Depois, montei um carrinho de cachorro-quente e o deixei na mão de outra pessoa. Eu já era empresária e tinha funcionários”, diz.

Edileuza reforça que ela só teve direção para conquistar porque deixou que o Espírito Santo dirigisse sua vida. “A partir daí, eu entendia o que devia pedir e conquistei tudo guiada por Ele. Sou muito bem casada há 26 anos, tenho uma corretora de seguros, vários imóveis e posso comprar o que quiser sem dificuldade.” Ela enfatiza que o Altar a sustenta: “ao ouvir falar de sacrifício, sempre peço a Deus a direção quanto ao que pedir a Ele”.

“Um monstro sem rosto” 
Quando se quer fazer a própria vontade, é impossível ter a direção correta para ser bem-sucedido. E isso Álvaro Gonçalves, (foto abaixo) de 39 anos, de Montes Claros (MG), passou a entender bem. Hoje ele é um próspero empresário, mas, como diz, ele chegou a “praticamente vegetar e morar à beira de um esgoto”. Quando era mais jovem, ele fazia a Obra de Deus na Universal, mas acabou deixando a Presença dEle. “Com 25 anos, eu me afastei. Deixei de sacrificar minha vida diariamente a Deus e sacrifiquei ao diabo. A destruição veio e eu mentia, traficava drogas, roubava, ia a orgias e me drogava em baladas”, cita.

Ele conta que enganava muita gente para obter dinheiro: “eu até me disfarçava para aplicar golpes. Fingi tantas vezes que era outra pessoa que não sabia mais quem eu era. Eu era um monstro sem rosto e fazia de tudo para manter o vício. Eu queria me anestesiar da realidade.” Em casa ele era angustiado: “eu era agressivo e nervoso. Me alegrava em festas, mas depois vinha a depressão. O diabo joga em nossa cara o que nos tornamos e nos faz pensar que não temos jeito”.

Desorientado, Álvaro pensava em voltar para Deus. “Eu sentia saudade do Altar, mas o orgulho falava mais alto e eu não retornava. Aí um primo me convidou para morar com ele em uma área nobre de Belo Horizonte se eu concordasse em voltar para a Universal e fui por interesse”, revela.

Álvaro começou a ir à Universal, mas estava cheio de más intenções. “Dali eu voltava para o mundo. Um dia comprei cocaína suficiente para me matar e dar um fim em tudo, mas meu primo insistiu e acabei indo à Igreja novamente.” Naquela ocasião, estava acontecendo uma corrente de libertação. “Foi como se uma venda fosse arrancada dos meus olhos. Então, tomei uma decisão de colocar minha vida no Altar novamente. Deus me fez enxergar que eu precisava urgentemente dEle.”

Álvaro renunciou a tudo de errado para que Deus pudesse guiá-lo. “Não é fácil mudar só com a força do braço. Eu sabia que me limpava do mal e que precisava me encher do bem. Até ali, eu escrevia a minha história. Então, dei a caneta para Deus e disse: ‘agora o Senhor escreverá a Sua história em minha vida’. Me batizei nas águas e, um mês depois, houve uma Fogueira Santa. Era a minha chance de receber o Espírito de Deus em mim.”

Aquela atitude foi decisiva. “Me lancei de alma, espírito, corpo e queria Deus e mais nada. Só depois disso as coisas começaram a mudar. As portas se abriram e tudo que era errado passou a me incomodar.”

Atualmente, Álvaro é sócio de uma empresa de locação para equipamentos de construção civil e comemora as bênçãos. “Casamento, trabalho, casa, carro, tudo tenho emprestado por Deus, para que o nome dEle seja glorificado. O que Ele me deu de mais valioso – e a que nada nesse mundo se iguala – é o Espírito Santo. Com Ele, posso tudo”, conclui.

Caminho para o céu 
Se você quer ter a direção certa para a sua vida, se disponha a renunciar ao que desagrada a Deus para fazer a Vontade dEle. Abra mão do orgulho e peça a Ele forças para deixar seu passado de erros para trás. Só assim você terá muito mais do que bênçãos terrenas: “quem faz o sacrifício contínuo de si mesmo pelo Espírito Santo é bem-sucedido na vida, pois será guiado em suas escolhas em todas as áreas e, sobretudo, no porvir, na vida eterna. A Bíblia também O chama de ‘o penhor da Salvação’, a garantia dela. Ele é o nosso guia para o Céu”, finaliza o Bispo Adilson.

* Colaborou: Núbia Onara

imagem do author
Colaborador

Marcelo Rangel / Fotos: Getty images, mídia FJU e Demetrio Koch