Oito mil presos são batizados nas águas em todo o Brasil

Homens e mulheres esquecidos pela sociedade e até pela própria família encontram em Deus a chance para recomeçar

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Jesus deixou um mandamento a ser obedecido pelos homens: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mateus 28:19). E a Universal tem cumprido muito bem o seu papel de evangelização, graças ao empenho de seus bispos, pastores e mais de 18 mil voluntários do grupo Universal nos Presídios (UNP), coordenados pelo bispo Eduardo Guilherme, espalhados pelo Brasil e pelo mundo.

Na busca de almas desgarradas, eles vão a lugares sombrios, onde homens e mulheres, esquecidos pela sociedade e até pela própria família, são confinados à espera do fim de suas penas. Na maioria das vezes sem perspectivas de uma vida diferente, reincidem em seus erros, retornando ao cárcere, num círculo vicioso sem fim. Mas, com as visitas e as ações frequentemente realizadas em presídios e cadeias pelo UNP — que sabe o quanto é importante levar os detentos a uma nova vida, para que eles voltem à sociedade com um ideal bem maior —, os detentos percebem a importância de serem batizados nas águas. Entregando-se, eles mudam o pensamento. Aprendem que, mudando o interior, o exterior também muda.

A Palavra proclamada e explicada pelos integrantes do UNP faz toda a diferença. Ao ouvir os ensinamentos de Jesus, que sempre procurou o melhor das pessoas em suas pregações, muitos deles se abrem para a Salvação e se entregam ao batismo nas águas, abrindo seu espírito a uma nova vida, enterrando seu velho eu — numa prova viva que tudo é possível ao que crê.

O resultado do trabalho

O fruto desse trabalho incansável pode ser sentido no número de batizados nas águas até julho deste ano: cerca de 8 mil presos, entre homens e mulheres. No Espírito Santo, que conta com cerca de 240 voluntários, foram 500 detentos, das 26 unidades atendidas pelo UNP no estado. Em São Paulo, 1.360 detentos se abriram para uma nova vida. No estado de Rondônia, mais 355 foram salvos. Em junho, no Amapá, numa reunião especial no Complexo Penitenciário, o Iapen, dos 110 participantes, 80 se decidiram pelo novo: entregaram suas vidas a Jesus.

Igrejas nos presídios

Se a evangelização e a visita de voluntários nos presídios existem há três décadas, as igrejas físicas em presídios começaram a ser erguidas no primeiro trimestre deste ano e as obras estão a todo vapor. Muito em breve a meta de haver uma igreja em cada unidade será atingida. Em busca de mais envolvimento e espaço para a divulgação da Palavra, voluntários do UNP têm-se empenhado com boa vontade e disposição. Muitas das igrejas já estão prontas, cerca de 140 por todo o país, e contaram com a ajuda dos próprios detentos desde o alicerce até a sua conclusão.
É um espaço onde a Palavra de Deus é divulgada e onde os presos se encontram após a evangelização e nascem para uma nova vida.

Veja fotos dos batismo pelo país na galeria abaixo

Se quiser saber mais detalhes a respeito do UNP e ver outras ações pelo Brasil e no mundo, acesse e curta a página oficial do coordenador geral do grupo no Facebook, bispo Eduardo Guilherme, clicando aqui. Saiba como fazer parte do grupo de voluntários em uma Universal mais perto de sua casa.

 

 

 

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Colaborador

Por Maria do Rosário Sousa / Fotos: Cedidas pelo UNP