O que a Bíblia diz sobre se comunicar com os mortos

Entenda o que o Evangelho explica sobre o assunto

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Quem visita o cemitério São Pedro, um dos maiores da capital paulista, pode encontrar, quase todos os dias, copos e jarros de água acima de alguns jazigos. Em alguns momentos do dia é possível ver até mesmo pessoas regando os túmulos.

Os jazigos que recebem o cuidado são de 13 mortos encontrados nos elevadores do edifício Joelma, que pegou fogo em 1974. Na ocasião, 191 pessoas morreram, algumas ficaram de tal modo desfiguradas que não puderam ser reconhecidas. Entre elas estavam as que ficaram conhecidas como “13 almas do Joelma”.

Como muitos banqueiros trabalhavam no prédio, algumas pessoas passaram a acreditar que aquelas 13 pessoas mortas no elevador eram muito inteligentes. Logo começaram a fazer pedidos para os espíritos desses mortos, como intercessão em entrevistas de emprego, ajuda em vestibulares, etc.

Mais de 40 anos após o incêndio, é possível encontrar naqueles túmulos de desconhecidos cujos corpos já se decompuseram água para “serem refrescados”, pedidos de auxílio em diversas áreas e até placas e faixas de agradecimento, como “Obrigado às 13 almas pela graça alcançada”.

A Bíblia fala sobre isso?

Deus criou uma maneira de se comunicar com o homem: a Bíblia. Nela, Ele afirma que “os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma” (Eclesiastes 9:5). Se os mortos não sabem de nada, como poderiam ajudar alguém a passar em provas e entrevistas?

Para proteger os homens e evitar que eles caiam nas armadilhas dos espíritos enganadores Deus afirma que quem consulta espírito adivinhador ou consulta os mortos comete ato abominável ao Senhor (Deuteronômios 18.12).

“É incrível como as pessoas são mais inclinadas a sentir do que a pensar. Satanás sabe disso muito bem”, nos lembra o Bispo Edir Macedo, em seu blog. “Enquanto os seres humanos não usarem a capacidade de raciocínio, nunca, jamais e em tempo algum serão livres. Permanecerão escravos dos vícios, da religiosidade, de ideias e pensamentos de pobreza, de mitos, de horóscopos, de canções recheadas de emoções, enfim, suas mentes estarão confinadas à subserviência do coração”.

Por isso, é importante cuidar daqueles que ainda estão vivos, a começar pela própria vida. Valorizando, principalmente, a nossa vida espiritual, e o segredo é: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça…” Mateus 6.33, este deve ser o fundamento das nossas vidas.

“Mesmo tendo problemas, passando por dificuldades, ainda que dificílimas, o mais importante é prestar atenção a nossa vida espiritual, e não aos problemas circunstanciais. Pois, de nada servem as nossas orações para aqueles que já morreram, porque cada um decide para onde irá ainda durante esta vida. Isto é razão”, conclui o Bispo.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagem: Thinkstock