O casal grita, discute e se ofende. Às vezes, parte para o extremo da agressão física. Enquanto isso, os filhos assistem ou escutam tudo, atemorizados. “Eles vão se separar?”, “Por que brigam tanto?”, “Eu queria que eles parassem, quando isso vai acabar?”, são alguns dos pensamentos que podem passar pela cabeça deles.

Talvez, você tenha passado por isso na infância ou agora percebe que tem esse costume. Há muitos pais que não entendem que, ao presenciar cenas como essas com frequência, os filhos crescerão traumatizados e com uma ideia errada do que é o casamento.

Os malefícios podem acompanhá-los pelo resto de suas vidas. “Muitos pensam que ela é só uma criança, que não entende e que logo vai se esquecer, mas as crianças, mesmo quando os pais não brigam na frente delas, percebem o clima tenso, o silêncio, a indiferença. Isso impacta os filhos muito mais do que os pais imaginam”, diz o apresentador da “Escola do Amor”, Renato Cardoso.

E, desde cedo, os efeitos desses conflitos podem ser percebidos nos pequenos e se estender para a adolescência. O ambiente carregado pode fazê-los se afastar da família, de alguma forma, para encontrar alento. “Muitos pais pensam que os filhos só querem saber de internet, mas na verdade eles estão se refugiando nela para fugir da realidade das brigas entre os pais. Quando um filho não encontra apoio afetivo em casa, não tem um lar estável, é natural que ele busque isso de uma outra forma. Ele não tem consciência, mas é uma inclinação humana”, explica Renato.

Dessa forma, não é difícil que seu filho se envolva com más amizades, aceite qualquer tipo de relacionamento e até perca o respeito pelos pais. “Às vezes, o jovem não ouve o conselho do pai ou da mãe, pois, no fundo, ele não os respeita como referência. Pensam: ‘Quem é você para dizer quem vai ser bom pra mim?’”, destaca a apresentadora Cristiane Cardoso.

Qual a solução?

“Se você quer ser um bom pai, ou uma boa mãe, você tem de cuidar do seu casamento. Poucas coisas vão impactar o seu filho mais do que o que ele vê diariamente no relacionamento de vocês. Se não for pelo casal, que seja pelos filhos. Busque ajuda, se não estão conseguindo se resolver”, orienta Renato, que acrescenta que o ideal é evitar problemas, buscando a estabilidade no relacionamento antes de decidir ter filhos. “O melhor é prevenir o problema, pois muitos casais têm filhos antes do relacionamento estar estável. E sem essa segurança, o que a criança poderá passar?”.

O casal formado por Claudiney e Patrícia viveu na pele o problema, que acabou afetando muito a vida de sua filha, Tainá. Durante o programa “Escola do Amor” eles disseram como venceram a situação. Assista abaixo:

No livro “Casamento Blindado 2.0” você encontra as ferramentas para transformar o seu casamento para melhor. Adquira seu exemplar aqui.

Além disso, nas palestras semanais da Terapia do Amor você também recebe direção para ser feliz na vida amorosa, seja você solteiro ou comprometido. Elas acontecem às quintas-feiras em toda a Universal. Encontre o endereço do templo mais próximo aqui.