No leito de morte ele recebeu uma segunda chance

Luiz Henrique Dias conheceu o trabalho da Universal no hospital onde estava internado. Ele tinha sido jurado de morte e precisou passar um grande sofrimento para mudar de vida

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Avida de Luiz Henrique Dias, de 26 anos, mudou por completo após o falecimento do seu pai. Na ocasião, ele tinha apenas 7 anos. Aos 13 anos, ele começou a andar com más amizades e passou a fumar cigarro e a consumir bebidas alcoólicas. “Para chamar atenção das pessoas, procurei ser aceito da maneira errada. Também passei a matar aula para fumar maconha, me arrisquei vendendo drogas e fazendo diversos assaltos”, diz.

Ele foi promovido a gerente do tráfico. “Cheguei a receber ordem de dentro dos presídios para cometer assaltos. Eu ganhava bastante dinheiro, mas gastava tudo nas noitadas com luxo e vaidades. Minha vida era triste e vazia, quem me olhava não imaginava que eu buscava apenas ser feliz.”

Durante uma briga pelo comando do tráfico, pessoas próximas tentaram matá-lo. Ele tinha apenas 16 anos. “Eles me bateram com garrafas, pedras, deram pauladas e facadas. Só me recordo de ouvir que eles queriam me matar naquele momento. Fui encontrado dois dias depois, no mato, todo ensanguentado, com dois tiros na cabeça e com moscas e cachorros em cima do meu corpo.”

Chamaram o Instituto Médico Legal (IML), pois acharam que ele estava morto. Luiz Henrique foi levado para o hospital e passou 14 dias em coma. Foram feitas três cirurgias para reconstituir o seu rosto.

Ele recebeu a visita dos membros do Grupo da Saúde da Universal e aceitou que orassem por ele. Recebeu todo o apoio deles, que sempre o visitavam. “Eles me aceitaram do jeito que eu era. Quando passei a frequentar a Igreja, as pessoas começaram a me trazer para perto, diferentemente das pessoas de fora, que tinham medo de mim.”

O jovem começou a participar das reuniões de libertação. Antes, ele fazia o mal para as pessoas. Hoje, ele é pastor e dedica a vida a ajudar aqueles que sofrem como ele sofreu.

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Colaborador

Por Michele Francisco/ Foto: Arquivo Pessoal