“Não contei para ninguém sobre o abuso que sofri”

Marluce Melo carregou a dor da violência por toda a infância, mas trocou o passado traumático por um presente leve e feliz

Imagem de capa - “Não contei para ninguém sobre o abuso que sofri”

Aos 12 anos, Marluce Melo chegou à Universal de sua cidade, Itambé, localizada no interior da Bahia. “Tinha acabado de abrir uma Universal lá e minha irmã mais velha me convidou para conhecer a Igreja”, conta. Hoje, aos 30 anos, ela recorda que, naquele tempo, mesmo com pouca idade, já carregava um passado de dor e lembranças ruins.

“Sofri um abuso quando tinha entre 4 e 5 anos de idade por um homem 20 anos mais velho do que eu. Um primo. Não contei para ninguém sobre o abuso que sofri. Cresci sendo uma criança que se excluía do convívio com as pessoas”, relembra.

Sofrimento

Desde então, Marluce passou a enfrentar muitos sofrimentos. “Comecei a ter insônia, pensamentos ruins, sofria com terror noturno e não dormia à noite. Quando começava a escurecer, o meu sofrimento começava. Só pegava no sono quando amanhecia. Assim foi minha infância inteira.”

Não demorou para que ela passasse a sofrer com depressão, a ter medo da morte, complexo de inferioridade e outros problemas. “Como não confiava em ninguém, não contava nada para ninguém: nem para os meus pais nem para os amigos de escola. Esse era o meu maior sofrimento. Na verdade, eu tinha vergonha de contar aos outros o que tinha me acontecido. Eu também culpava os meus pais por não terem me protegido como deveriam. Por isso sofri calada.”

Tudo mudou quando ela pisou na Universal pela primeira vez. “Um pastor realizou uma oração e me orientou”, relata.

No mesmo dia, ela percebeu uma paz que nunca havia sentido antes. “Me libertei de tudo, de todo aquele sofrimento, logo nos primeiros meses.”

Reviravolta

Marluce superou todos os traumas quando conheceu Deus verdadeiramente. “Foi então que me tornei livre. Também aprendi que deveria perdoar quem me fez mal e que só seria feliz quando esquecesse o passado e olhasse para a frente”, ressalta.

Ela encontrou a paz que precisava em Deus e, dessa forma, tornou-se uma pessoa feliz. “Passei a dormir bem, a ter paz e a não ter mais complexo. Hoje me sinto bem e tenho autoestima. O meu interior foi transformado totalmente”, finaliza.

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Colaborador

Por Flavia Francellino / Foto: Demetrio Koch