Febre Amarela: OMS classifica o estado de São Paulo como área de risco

Campanha de vacinação é antecipada. Saiba o que está acontecendo

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O estado de São Paulo, como um todo, agora é considerado oficialmente como “área de risco de transmissão de febre amarela”. Quem determinou o status foi a Organização Mundial da Saúde (OMS), braço da Organização das Nações Unidas (ONU) que se preocupa com questões de saúde no mundo.

O anúncio foi realizado no último dia 16 de janeiro, poucos dias após a Organização Panamericana de Saúde (Opas) destacar o risco iminente de que a doença se espalhe não somente por todo o território brasileiro, como também pelos países vizinhos.

“O aumento tem relação com um ecossistema favorável à disseminação do vírus e uma população não imunizada”, divulgou a Opas, em comunicado que ressalta que o número de casos da doença desde 2016 é o maior em décadas. Nesse período foram 777 casos em humanos, dos quais 261 resultaram em morte.

Fora o estado de São Paulo, a OMS também recomenda a vacinação de moradores e visitantes de todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, além de Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Algumas áreas dos estados do Sul, da Bahia e do Piauí também requerem vacinação antes da visita.

A vacina é urgente?

Embora a vacinação seja recomendada para todas as pessoas que vivem nas áreas de risco (e podem ser vacinadas), não há motivos para pânico. Isso porque a doença, até o momento, é considerada silvestre. Ou seja: até agora ninguém foi infectado na área urbana.

Desde o início de 2018, a vacinação contra a febre amarela foi intensificada. Somente em São Paulo, por exemplo, mais de 7 milhões de pessoas já foram vacinadas. O objetivo é que, até março, 20,6 milhões de pessoas sejam imunizadas.

Para que essa meta seja alcançada, uma campanha de vacinação será realizada nos estados em que a situação é mais crítica:

– Rio de Janeiro, entre 19 de fevereiro e 9 de março;

– Bahia, também entre 19 de fevereiro e 9 de março;

– São Paulo antecipou a campanha e agora será realizada entre 29 de janeiro e 17 de março.

Nesse período, os locais credenciados para vacinação receberão milhões de doses do remédio. Antes disso, os postos de saúde estão aplicando vacinas, mas as filas podem durar horas e é possível que nem todos os interessados recebem os remédios.

Ademais, algumas pessoas não podem ser vacinadas. Para saber se esse é o seu caso, clique aqui e leia a explicação completa do Portal Universal.org.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagem: Thinkstock