Especial 41 anos: Você conhece a Escola de Mães?

Saiba como o projeto da Universal tem auxiliado na transformação de famílias em todo o País

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Neste mês de julho, em que a Universal completa 41 anos, você conhecerá mais detalhes dos grupos e ações voltadas para ajudar o próximo, por meio de matérias especiais em nosso site. Pois, de um ano para cá, muitas novidades surgiram, e você precisa saber e compartilhar com seus amigos e familiares. Confira essa reportagem especial sobre o projeto voltado para as mães:
“Eu achava que era a supermãe, quando, na verdade, estava sendo a mãe monstruosa”. Foi essa a frase utilizada pela curitibana Marilda da Luz Alves dos Santos, de 34 anos, quando indagada sobre os desafios que encontrou na maternidade, em entrevista ao portal Universal.org.
Mãe de Rebeka Santos de Oliveira, de 10 anos, e Israelly Fernanda Santos de Oliveira, de apenas 8 meses, Marilda conta que criar um filho hoje em dia é uma verdadeira missão cheia de obstáculos.

E não é para menos: a cada dia que passa as crianças têm acesso à informação ainda mais cedo e são bombardeadas com pensamentos distorcidos sobre família, ética e moral.
Em um país onde 55,5% dos adolescentes entre 13 e 15 anos já consumiram algum tipo de bebida alcoólica e 9% algum tipo de droga ilícita, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é natural que os pais pressionem e tentem proteger seus filhos.
Mas esses não são os únicos problemas a serem enfrentados pelos pais. Desde a descoberta da gravidez, depois o nascimento da criança e até ela crescer e ‘ser dona do próprio nariz’, os pais passam por momentos de muita tensão, adrenalina, muito medo mas, sobretudo, de amor incondicional.
Só que o tempo passou, vivemos em outra era e a maneira como os nossos avós educaram os nossos pais se tornou obsoleta, ou seja, antiquada. Por isso, as crianças – desde cedo – já questionam, querem saber os porquês e não hesitam em falar que os pais estão errados ou mesmo que são chatos.
Escola de Mães
Foi exatamente para orientar as progenitoras nestes desafios diários que, desde 2012, a Universal criou inicialmente o projeto “T-Amar” – que em janeiro de 2018 passou a se chamar “Escola de Mães” -, cujo objetivo principal é auxiliar mães a desvendarem os mistérios da maternidade.
Nele, elas recebem apoio, conscientização e valorização por meio de orientações de fé e conselhos práticos, além de também trabalhar com os filhos ensinando valores como obediência, respeito e disciplina.

Neia Dutra é a coordenadora nacional do projeto. Ela garante que, à medida que uma mãe muda seu comportamento, sua família também é transformada. “Quando uma mãe ou um pai muda sua maneira de educar seus filhos, essa ação produz reações não apenas nos filhos, mas em toda a família”, ressalta.
O projeto realiza encontros mensais: todo primeiro domingo do mês elas se reúnem para novos aprendizados. E a cada mês aumenta o número de pessoas alcançadas pelo trabalho.Em 2017, 73.561 pessoas foram beneficiadas. Nos primeiros três meses deste ano, mais de 25 mil já receberam auxílio das voluntárias em todo o país.
Marilda – a mãe que citamos no início desta reportagem – se recorda bem dos anos conturbados que teve com a filha. Porém, lembra que a sua criação influenciou muito o seu comportamento com a menina. “Minha mãe sempre foi muito seca comigo, nunca expressava o que sentia. Nunca ouvi um ‘eu te amo’ vindo dela. E quando a minha filha nasceu, sem perceber, trouxe esse comportamento para nossa relação”, destaca.
Ela, no entanto, encontrou uma ajuda valiosa para deixar de ser a ‘mãe monstruosa’ – como se autodenominava. O auxílio, garante Marilda, veio da Escola de Mães, da Universal. “Aprendi a educar minha filha, ter paciência, ser amiga e, sobretudo, dar amor e carinho. Compreendi que ela não é um robô que posso manipular”, enfatizou.
Motivação
Há aproximadamente dois anos, a pedagoga Maria Evangelina de Oliveira, de 34 anos, faz parte do time de voluntárias do projeto. Ela conta que o que lhe motivou a entrar no grupo foi justamente a necessidade de auxiliar mães a lidarem com as famílias atuais.
E mesmo sendo pedagoga, ela garante que a cada encontro aprende algo novo. “Nesse grupo aprendi e aprendo a ser uma mãe que a minha filha precisa. Entendi que nós temos muito a aprender com nossos filhos, um olhar, um gesto, uma lágrima ou um sorriso diz muita coisa. Sendo assim, a cada encontro, eu tenho a oportunidade de me aprimorar cada vez mais”, destacou Maria.

Mas, muito mais que apenas auxílio com a maternidade, o grupo preza pela Salvação das famílias, pontua a coordenadora Neia. “Trabalhamos para que a mãe seja forte, segura e olhe para seus filhos não apenas como frutos do seu ventre (ou do coração – no caso dos filhos adotivos), mas como almas pelas quais devem contribuir para que sejam salvas. Essa visão muda todo o sentido de ‘criar e educar filhos’, se tornando uma mãe sábia que, por meio de suas ações e reações, pode edificar não apenas seus filhos, mas toda a sua família”.
Assista ao vídeo abaixo e entenda mais sobre o projeto.


Caso tenha interesse em participar, procure a Universal mais próxima de sua casa e se informe. Clique aqui e encontre o endereço.

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Colaborador

Rafaela Dias / Fotos: Cedidas e Arquivo Pessoal