Descubra se você faz parte da geração ostentação

Será que realmente importa alimentar a imagem que os outros têm a seu respeito?

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“Ostentação” é a palavra do momento. A mídia divulga enlouquecidamente por meio da música, seriados, novelas e filmes o estilo de vida de quem tem muito dinheiro ou algum bem de valor e faz questão de mostrar.

E o consumismo não se limita apenas a bens materiais, mas também a acumular amizades (muitas vezes negativas) e seguidores nas redes sociais só para fingir uma popularidade. E o capitalismo selvagem, que coloca propagandas e mais propagandas em todos os lugares, só ajuda a piorar essa realidade. “Resistir não é nada fácil, pois a vaidade está profundamente enraizada na natureza do homem. E não é todas as vezes que conseguimos separar o desejo da necessidade”, comenta escritora Cristiane Cardoso.

O resultado de tudo isso são guarda-roupas, casas e vidas com muito lixo e coisas inúteis, só ocupando espaço. Sem contar uma conta bancária que nunca tem dinheiro para nada, por conta dos gastos desnecessários. “No mundo da ostentação, coisas, pessoas e até virtudes, como a ‘humildade’ e a ‘bondade’, viraram meros produtos a serem exibidos. Com isso, o bom senso tem se tornado uma raridade nas prateleiras da existência”, diz CristianeEnquanto o que é material tiver esse valor excessivo em sua vida você será uma pessoa cada vez mais vazia de valores, que são intangíveis. Generosidade, equilíbrio, humildade, amor próprio, entre outras, não farão parte da sua vida.

Desapega!

Desapegar do que é material, muitas vezes, pode ser mais fácil. Analise em sua casa e guarda-roupa tudo o que pode se encaixar em uma dessas categorias: manter, consertar, doar ou jogar fora. Sem pena, veja se o móvel, roupa ou seja o que for, tem utilidade. Não usa há mais de 1 ano? Venda, doe ou jogue fora.

Está ruim? Verifique se é possível reformar, tingir, costurar, etc. Caso não, coloque na pilha do que é para doar ou jogar fora. Engordou ou emagreceu? Veja se a costureira consegue dar um jeito. Se não, já sabe o destino da peça.

Pessoas tóxicas

“Nesta geração, em que você não precisa somente ter o celular do último modelo e sim mostrar para todo o mundo, a mensagem que se passa é a seguinte: o que realmente importa é alimentar a imagem que os outros têm a seu respeito. Para isso, vale o que é exterior e bem visível, ignorando totalmente o que é interior e invisível”, acrescenta a escritora.

Com esse tipo de atitude, você provavelmente tem muitas amizades falsas, que não podem acrescentar nada à sua vida, só tirar: são os interesseiros. Ao identificar uma amizade assim, desligue-se o mais rápido possível. Pare de responder às mensagens e não faça tanta questão de marcar passeios. Se a pessoa não perceber, talvez tenha que ser mais firme, mas lembre-se que se você detectar uma pessoa de caráter duvidoso ou uma amiga tóxica e mesmo assim decidir preservar a “amizade”, assuma os riscos de se ferir, pois são grandes.

O que realmente importa?

Se você tenta preencher seu interior com o que é material, entenda que tudo isso passará e inevitavelmente você vai perder o que tem. Afinal, a morte é a única certeza da vida. Nesse momento, o que os olhos não veem se torna mais importante do que qualquer objeto caro.

Entenda que seu caráter, personalidade agradável e amor sincero valem mais do que suas roupas de marca, joias, etc. Estreitar seu relacionamento com Jesus também te ajuda a deixar de lado o materialismo e investir no seu interior. Cultive-o, pois Ele nos ama sem interesse e pode te dar os bens mais valiosos da vida e que são os permanentes, como a paz, a alegria, a Salvação da alma e tantos outros.

Compareça a uma reunião de quarta-feira ou domingo para se preencher da presença do Altíssimo. Encontre aqui o endereço da Universal mais próxima.

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Colaborador

Por Rafaella Rizzo / Fotos: Fotolia