O pastor está dentro da prisão feminina de Taquaralto, em Palmas, no Tocantins, e prega para algumas detentas. Uma delas decide aceitar Jesus e toma a atitude que pode mudar sua vida: ser batizada nas águas. O momento foi fotografado, mas um detalhe chama atenção: não há uma piscina de plástico, geralmente utilizada nesses momentos. É que a entrada desse material não é permitida no local, mas isso não é problema para Poliana de Souza Antunes que, decidida a ser uma nova criatura, foi batizada com um balde de água jogado em sua cabeça (foto acima). “Tomei essa decisão porque não queria mais aquela vida de derrota, vergonha e viver na cadeia sem poder cuidar dos meus filhos. Queria ter paz”, diz a jovem de 28 anos.

No CPP de Palmas, o marido de Poliana passava pela mesma experiência, graças à evangelização nos presídios. Ela e Solimar Nenês Alcantara, de 38 anos, foram presos injustamente, acusados de tráfico de drogas, mas foi atrás das grades que conheceram a Palavra de Deus. Felizmente, conseguiram provar sua inocência, estão livres há dois meses e continuam frequentando as reuniões na Universal. “Esse trabalho é muito bom, está transformando muitas vidas, como a nossa. Antes, tudo era difícil, não tínhamos paz, diálogo, brigávamos muito. Ainda estamos organizando nossas vidas, mas temos força e coragem para lutar, cremos que tudo vai dar certo”, afirma Solimar (veja abaixo o casal com a família na Universal em Palmas).

Esperança para os reclusos

O pastor que batizou o casal é Djailson Batista dos Santos, responsável pelo trabalho evangelístico da Universal nos presídios no estado do Tocantins. “A mudança de Solimar é vista em seu semblante, hoje ele tem uma alegria que nunca teve antes. Já Poliana chorava muito durante as reuniões, era oprimida e, depois de se entregar a Jesus, foi livre de toda opressão”, conta.

Há alguns meses a Universal iniciou o projeto de construir uma igreja em cada presídio brasileiro. Pelo relato acima, é possível ver a importância e necessidade do trabalho. “É importante alcançarmos essas pessoas que estão confinadas e que quase não tem a oportunidade de aceitar Jesus, como teriam se estivessem livres. Estamos evangelizando, levando a libertação e a Salvação à essas pessoas que estavam condenadas”, completa o pastor.

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