Brasil perde 57 bilhões ao ano por culpa dos cigarros

Veja como esse vício mata dependentes e impede o crescimento do País

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Você é capaz de imaginar onde o Brasil poderia investir 57 bilhões de reais extras? Talvez na educação, na saúde, na segurança, em programas de habitação, na transposição de rios para ajudar regiões que sofrem com a seca, entre outras necessidades, afinal, as áreas carentes de investimento no País são muitas. Entretanto, essa verba está sendo destinada aos cigarros.

É isso o que aponta o estudo “O Tabagismo no Brasil: morte, doença e política de preços e impostos”, realizado pelo Ministério da Saúde, que conta com os últimos dados analisados, de 2015: todos os anos, o Brasil destina 56,9 bilhões de reais ao reparo de danos causados pela indústria tabagista. Deste valor, 39,4 bilhões são gastos com despesas médicas diretas (no tratamento de doenças relacionadas ao uso de cigarro, por exemplo) e outros 17,5 bilhões são gastos com despesas indiretas (como morte prematura ou incapacitação de trabalhadores).

De acordo com a pesquisa, que foi apresentada no dia 31 de maio deste ano, as doenças que mais custaram aos cofres brasileiros são aquelas diretamente relacionadas ao fumo, como asma, doenças cardíacas e cânceres. Pior: essas enfermidades correspondem a causa mortis de 12% da população com mais de 35 anos de idade. Na população brasileira em geral, 72% dos óbitos são causados por essas doenças.

A secretária executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq), Tânia Cavalcante, durante o evento do Dia Mundial sem Tabaco, em 31 de maio, afirmou: “Colocamos por terra um dos principais argumentos da indústria do tabaco – o de que gera empregos e renda”.

Embora o País tenha aumentado a tributação dos cigarros, a fim de combater o vício, ainda arrecada apenas 12,9 bilhões por ano com esses impostos. O que resulta num prejuízo final de, aproximadamente, 44 bilhões de reais.

Então por que continuar?

Diante de tantos prejuízos causados aos fumantes e a todo o Brasil surge a dúvida: por que continuar a fumar?

Para responder a essa questão, é necessário entender que a libertação do vício não depende apenas do viciado. Apesar de ele ser responsável por suas atitudes, o espírito do vício o enfraquece, fazendo com que ele se afunde cada vez mais nesse hábito maligno, incapaz de se libertar. É o que explica o bispo Edir Macedo: “O vício é um espírito, e esse espírito desgraçado é o que leva a juventude à morte prematura. É o que leva a nação à destruição.”

Se você não quer fazer parte dessa legião de viciados que estão se destruindo, participe do Tratamento para a Cura dos Vícios, na Universal, e liberte-se desse mal antes que seja tarde demais.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagem: Thinkstock