Aline recebeu laudo de óbito fetal

A jovem estava no quinto mês de gestação quando foi detectada a ausência de batimentos cardíacos no bebê. Como pode, hoje, a filha Sofia estar em seus braços?

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Era uma manhã de novembro de 2014 e Aline Mezuraro (foto acima), hoje com 30 anos, foi a uma consulta prénatal de rotina. Ela estava com cinco meses de gestação. No consultório, a médica não conseguiu ouvir os batimentos cardíacos do bebê. Às pressas, Aline foi para um hospital de emergência. “A chefe da obstetrícia também não detectou os batimentos e deu o laudo de óbito fetal”, recorda.

Ela procurou opiniões de outros médicos. “No quarto e último, a médica calmamente conversou comigo e me explicou que, se realmente tivesse acontecido, teria de fazer uma cesárea de emergência, já que não sabiam a causa nem há quanto tempo tinha ocorrido o possível óbito.” A essa altura, a família estava em prantos.

Reagindo à morte

No dia em que foi ao último hospital, Aline conta algo que a marcou. “Entrei no banheiro e lembrei da passagem bíblica que fala de uma mulher que teve o filho morto e questionou por que aquilo aconteceu (retratada em 2 Reis 4.14-37). Era minha história também. Me revoltei e falei para Deus que não aceitava aquele sofrimento, que, pela minha fé e por causa da promessa dEle, ainda que minha filha estivesse morta, Deus iria ressuscitá-la.” E foi o que aconteceu.

“O medo é a fé no mal”

Quando Aline saiu do banheiro, a médica repetiu os exames logo e estava tudo “ok”. “Ela disse que isso pode acontecer por causa dos aparelhos”, afirma. Mas como explicar a falha em aparelhos de quatro hospitais diferentes? Como confrontar uma opinião aparentemente unânime?

“Quando você crê em Deus de verdade e usa sua fé, nada é impossível. Sofri, chorei, mas sabia que acima de tudo Deus era comigo. Me disseram que o medo é a fé no mal e é verdade. Deus não habita na dúvida, você tem que crer no milagre que quer, colocar Deus à frente e pronto.”

Essa fé ousada que Aline possui é fruto de sua participação na reunião do Jejum dos Impossíveis. Aline e seu esposo, Lincoln, frequentam as reuniões que acontecem aos sábados, às 7h, no Templo de Salomão, na zona leste de São Paulo. “Existem situações que só são vencidas por meio de jejum e oração. Essa reunião é primordial para nossa libertação do mal e para alcançarmos milagres.”

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Colaborador

Por Flavia Francellino / Foto: Demetrio Koch