A modelo russa Janna Rasskazova faleceu em sua casa, em Moscou, após realizar uma sessão “detox”. Ela tinha apenas 29 anos de idade e, segundo o jornal local Moskovsky Komsomolets, buscava limpar o organismo após passar dias indo para baladas.

Janna estava com dois amigos quando o representante de uma clínica particular foi até sua residência aplicar os remédios que limpariam seu organismo. Os medicamentos foram aplicados na veia da modelo, que adormeceu logo em seguida.

O amigo de Janna – identificado como Alexander – reparou que ela respirava com dificuldade e a acordou. Logo, a modelo passou a se engasgar. A amiga presente ainda ligou para o socorro, mas Janna morreu antes que os paramédicos pudessem ajudá-la.

Segundo Alexander, “a modelo estava frenética em festas durante vários dias”.

A polícia local investiga o caso. A suspeita é que remédios, álcool ou substâncias químicas que Janna possa ter ingerido nos dias anteriores, somados ao esgotamento físico, causaram uma má reação do organismo a algum medicamento presente no “detox”.

Se faz mal, por que fazer?

Janna Rasskazova era uma das modelos mais famosas em seu país. Além disso, trabalhava como DJ e frequentemente participava de festas. O “detox” intravenoso não era novidade para ela. Após baladas intensas, a modelo costumava aplicar o coquetel de medicamentos para não se sentir tão mal.

Mas, se fazia mal, por que ela insistia em ter uma vida social tão desregrada?

A resposta pode estar na necessidade de preencher um vazio presente em si. Muitas pessoas, por não se sentirem completas, buscam em baladas uma forma de compensar sua insatisfação. É o que explicou a apresentadora Cristiane Cardoso, durante edição especial do programa “The Love School – A Escola do Amor”.

“Elas estão falando para elas mesmas que estão fazendo uma coisa boa, uma coisa leve. Que vai melhorar a vida delas. O dia e a noite delas. Mas, e o dia seguinte?”, questiona Cristiane. “Ali, na bebida, a pessoa está ganhando atenção de todo mundo, chamando atenção de todo mundo, mas, e o dia seguinte?” , reforça.

De acordo com ela, tanto homens quanto mulheres que se dedicam tanto às baladas podem até transmitir a imagem de felizes, de bem-estar. Mas, a verdade é que essas pessoas “não são sinceras de falar o que se passa com elas quando estão sozinhas. Mulheres que não conseguem ficar sozinhas com elas mesmas. Que têm que preencher o dia todo, o tempo todo com alguma coisa porque, se ficarem sem fazer algo, não vão aguentar a própria companhia”.

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Esse sentimento de vazio leva as pessoas a tomarem decisões erradas, como passarem dias saindo de uma festa e indo para outra. Depois disso, não adianta um “detox”, limpar o corpo, pois é o espírito que precisa de ajuda.

“Não adianta ser bonita, chamar atenção, ter dinheiro, ter muitas amigas, ser popular. Não adianta nada disso se você não faz as coisas certas. Poderosa é a mulher que está bem com ela mesma. Que consegue se olhar no espelho e ficar feliz, se realizar com ela mesma. Conseguir fazer as escolhas certas na vida, não perder tempo”, prossegue Cristiane. “Fazer as escolhas certas sempre tem um jeito. E é só querer e se determinar a isso”.

E esse jeito é preencher o vazio que há em si com o Único capaz de tornar uma pessoa verdadeiramente feliz: Deus.

Baladas, bebidas ou outros vícios quaisquer não têm o poder de eliminar o vazio, mas o Espírito Santo, sim. Por isso, entregue-se a Ele e busque-O de todo o seu coração.

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