O filme “Nada a Perder 2: Não Se Pode Esconder a Verdade” estreou no último dia 15 de agosto. Indo além do que todos os outros filmes vão, a cinebiografia do Bispo Edir Macedo estreou não apenas no circuito comercial de cinemas, como também em locais onde o público não tem acesso à sétima arte.

Casas de detenção, asilos e hospitais estão entre os primeiros locais onde o filme será exibido. Somente na primeira semana de exibição serão 11 presídios e centros socioeducativos para menores infratores de cinco estados: Amazonas, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Aliás, somente na cidade de Tremembé (SP), por exemplo, mais de mil presos assistiram ao filme.

Com efeito, mais de 1.300 presídios terão sessões de “Nada a Perder 2”, com mais de 315 mil presidiários podendo assistir ao filme.

A importância da arte

Um dos primeiros núcleos educativos a receber o filme foi o Centro de Referência À Gestante Privada de Liberdade, na cidade de Vespasiano (MG). Ali gestantes e recém-mães puderam assistir à obra.

A diretora da instituição Jussara Rodrigues explicou, ao Domingo Espetacular, a relevância do evento:

“A arte e a cultura são muito importantes na vida das pessoas e na transformação do ser humano. Isso faz com que as pessoas repensem no seu posicionamento para que não voltem a cometer novos crimes. Para que criem uma esperança futura”.

Essa é a mesma impressão que tem Marina Marques, uma detenta de 25 anos de idade que viu ao filme na Penitenciária Feminina Sant’ana (SP). Presa há quatro anos, ela falou sobre a renovação de fé que o filme proporciona:

“A gente vem para cá e acha que tudo está perdido. Acha que a gente nunca mais vai sair daqui, que Deus não está olhando para a gente. O filme mostra que é totalmente o contrário.”

Para ela, a data “foi um dia que eu nunca vou esquecer. Eu queria agradecer ao Bispo por ele lembrar dos presos. Por ele ter esse carinho, esse aconchego que ele tem com a gente.”

Em Sant’ana foram duas mil expectadoras.

Reportagem especial produzida pelo Domingo Espetacular conversou com detentos que assistiram ao filme e profissionais ligados à ressocialização de presidiários. Assista à íntegra da matéria no vídeo abaixo: