Quando vale a pena fazer um seguro?

Seguros de vida, carro e residência prometem o pagamento de indenizações em caso de problemas. Saiba como avaliar as propostas de seguro para não jogar seu dinheiro fora

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Para muitas pessoas, contratar um seguro é uma forma de se sentir mais tranquilo. Hoje é possível contratar seguros de vida e também para carros, residências e equipamentos portáteis. De maneira geral, os seguros funcionam da seguinte forma: por meio de contrato, a seguradora se compromete a pagar uma indenização em caso de sinistro com o bem segurado. Em troca dessa segurança, o cliente deve pagar o chamado “prêmio” nas datas previstas no contrato.

Entretanto é preciso observar bem os detalhes do documento para garantir a cobertura. “O cliente deve avaliar se a apólice é adequada ao perfil dele e ler o contrato de forma minuciosa”, alerta Cátia Vita, advogada especialista em direito do consumidor.

Adriano Oliveira, diretor do Grupo É Seguro Corretora, rede de franquias de corretoras de seguros, diz que a maioria dos problemas com seguros está relacionada a informações incorretas. “Em média, 70% das negativas estão ligadas ao preenchimento errado do perfil. Às vezes o corretor não coloca todas as informações sobre o cliente para que o valor do seguro fique mais baixo ou o cliente esconde informações e isso gera problemas.”

Ricardo Tarantello, sócio da corretora SEGASP Univalores, acrescenta que os consumidores devem evitar contratos que não trazem detalhes sobre o cliente ou as condições do seguro. “Muitos seguros de vida vendidos por bancos não pedem declaração de saúde. Entretanto, na hora da morte, a família terá que provar algumas informações para receber a indenização e isso é mais difícil”, alerta.

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Colaborador

Rê Campbell / Arte: Edi Edson