Nos bolsos, cocaína e armas; no peito, um vazio

Agressividade e drogas tornaram a vida da personal chef Cristiane Marques Ribeiro um verdadeiro caos

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O que é capaz de transformar a vida de alguém? Quem teve um Encontro com Deus entende que nada se compara a essa experiência, que é o que provoca, de fato, uma verdadeira mudança. É o que conta a personal chef Cristiane Marques Ribeiro, (foto abaixo) mineira de 40 anos. Antes de chegar à Universal, há 16 anos, ela buscou distração para a angústia que sentia nas drogas, nos namoros e nas festas, mas nada adiantou.

“Eu era rebelde e nervosa. Cresci vendo brigas entre meus pais. Aos 14 anos, comecei a sair para beber. Com 15, comecei a fumar e, aos 16, a conviver com pessoas do tráfico. Namorei um rapaz que era desse mundo e fumei maconha, mas meu fundo de poço foi a cocaína. Ajudei traficantes e fazia ‘avião’ (entrega de drogas). Com 17 para 18 anos, saí de casa temendo uma ameaça de morte e voltei um ano depois. Aos 22 anos já estava no fundo do poço.”

Para se proteger, ela até andou armada. “Andava com duas armas 38. Quando mais nova já tinha um punhal e andava com um soco inglês, pelo fato de ter apanhado muito. Tudo o que achava no chão virava arma”, relata.

Ela precisava lidar com a realidade. “Era depressiva e só chorava. Passei por muita coisa, tive vários namorados e um deles me batia. Não era feliz. Tentei me matar, ingeri um vidro de remédio com bebida alcoólica, e me cortava. Sentia dor na alma, no coração, como se alguém apertasse meu peito.”

Oportunidade
Ela conheceu a Universal aos 17 anos, por meio da mãe de um ex-namorado. “Fiquei seis meses, mas saí. Passei a fumar mais, a beber mais e fiquei mais nervosa.”

Uma experiência ruim, entretanto, fez com que ela mudasse. “Fui a uma festa e cheirei cocaína de 1h às 6h da manhã. Voltei para casa e senti arrependimento. Coloquei os joelhos no chão e conversei com Deus: ‘se o Senhor existe, se é esse Deus que faz e acontece nessa Igreja, muda a minha vida porque não aguento mais.’ Chorando, pedi para que Ele enviasse alguém para me ajudar. Pela manhã, fui abrir o portão e vi a mãe desse meu ex-namorado, que me convidou para participar de uma reunião.”

Foi assim que ela voltou à Universal e se entregou a Deus. Uma semana depois de seu batismo nas águas, aconteceu uma Fogueira Santa na Fé de Abraão. “Quando tive um encontro com Deus, Ele preencheu todo o vazio que eu tinha. Sou feliz e a felicidade que tenho hoje não se compara a nada que procurava antes”, finaliza.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Gettyimages e Demetrio Koch