Tudo não passou de uma farsa

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No fim de 2017, a Igreja Universal se transformou em alvo de uma campanha difamatória promovida pela rede de televisão portuguesa TVI. A falsa acusação era de que a Igreja teria promovido adoções ilegais de crianças na década de 1990.

Apesar das tentativas de manchar a imagem da Universal, a verdade por fim prevaleceu. Em maio passado, o Ministério Público de Portugal arquivou o inquérito que investigava a falsa acusação da TVI.

No despacho de 134 páginas, o Ministério Público afirma que os supostos crimes não ficaram comprovados porque todas as alegações dos pais biológicos das crianças adotadas foram desmentidas pela investigação. A notícia sobre o arquivamento do inquérito foi publicada pelo jornal português Expresso e confirmada pela Procuradoria-Geral da República em 18 de maio.

Segundo o jornal Expresso, o procurador destacou que os pais biológicos nunca apresentaram queixa a nenhum órgão público pela alegada retirada ilegal dos filhos: “Ao longo dos anos que decorreram desde o acolhimento de qualquer um dos menores no Lar Universal da IURD ou na Associação Casa de Acolhimento Mão Amiga (…) não houve notícia de qualquer pai ou mãe biológica que tivesse junto de qualquer entidade pública apresentado queixa pelo desaparecimento de qualquer criança ou da impossibilidade de aceder a qualquer criança que estivesse em qualquer uma daquelas instituições”. (sic).

Fake news
A TVI não poupou esforços para sustentar a mentira e mobilizou jornalistas para criar uma série de reportagens marcada pelo sensacionalismo e pela difamação. A irresponsabilidade jornalística contou com manipulação de entrevistas, ocultação de provas e exploração de mães fragilizadas.

Entre as fake news (notícias falsas), a reportagem afirmava que os pais biológicos das crianças adotadas não foram legalmente citados no processo judicial de adoção, mas os autos mostram que eles estavam informados.

A TVI também escondeu dos telespectadores que as crianças citadas na reportagem viveram em condições precárias enquanto estiveram com os pais biológicos, que eram dependentes químicos e as abandonaram na casa de uma conhecida.

Origem do embuste
As calúnias contaram com a colaboração de Alfredo Paulo Filho, ex-bispo da Universal que saiu da instituição por condutas impróprias em 2013. Ele foi condenado pela Justiça brasileira a pagar uma indenização de R$ 1,7 milhão à Universal por suas calúnias.

Em abril de 2018, a jornalista da TVI responsável pela reportagem foi investigada em Portugal por oferecer “uma casa, um carro, um novo celular e trabalho” a um dos personagens entrevistados por ela.

Primeira vitória
No início de 2018, a Procuradoria-Geral da República em Portugal afirmou que não detectou nenhuma irregularidade no processo de adoção de crianças feita no Lar Universal, mantido pela Igreja Universal no país, na década de 1990. A declaração foi noticiada no Brasil pelo jornal Folha de S.Paulo, em 15 de janeiro de 2018.

Qual era o objetivo?
Com o esclarecimento do caso no último mês de maio, resta a pergunta: o que motivou a TVI a criar reportagens mentirosas? As características da história apontam para uma tentativa de atingir a honra do Bispo Edir Macedo e do corpo eclesiástico da Igreja Universal do Reino de Deus.

Em outras palavras, o ataque pode ter sido motivado por ódio religioso. Independentemente das intenções, uma coisa é certa: a verdade pode demorar, mas ela sempre se revela, principalmente para aqueles que seguem a Palavra de Deus.

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Colaborador

Redação / Reprodução