Você já deve ter ouvido alguém dizer que “se um homem deixa alguém ‘montar’ nele apenas uma vez, este alguém montará nele para sempre”. Traduzindo para os incautos: se você deixar a esposa ou os filhos serem dominadores, dificilmente a situação vai mudar.

Se estivermos falando de uma família distante de Deus pode até ser que o exposto acima aconteça. Ali haverá apenas uma casa e não um lar – que possuem características diferentes. É necessário, então, exercer o papel que cabe ao marido e ao pai: de líder. Mas, para isso, é preciso conquistar o respeito da esposa e dos filhos.

Neste caso, é necessário ter cuidado com o que acontece comumente hoje em dia: bancar o machão. Tão ruim quanto ter um familiar que não lhe respeita é ter um que só lhe obedece porque sente medo. Lembre-se: chegará o dia em que sua força não será mais a mesma e ninguém mais o temerá. Então, sua falsa autoridade cairá por terra. Já o respeito não depende de nenhum tipo de controle forçado; ele permanece.

Faça este exercício: pense como é liderado na empresa. Você rende mais quando tem um chefe que se regozija com o poder e quer que os resultados favoreçam o ego dele ou com aquele que conquista sua admiração pelo esforço que empenha ao realizar um trabalho bem-feito?

No segundo caso, os resultados do esforço dele serão reconhecidos, enquanto no primeiro o trabalho será feito apenas por obrigação ou para obter alguma vantagem.

Acontece o mesmo em uma família. Não espere respeito da esposa e dos filhos se você não os respeitar antes. Eles devem ter alguém em quem confiam no timão (leme) do barco quando as tempestades aparecerem.

Se o capitão deste barco tem defeitos, como irresponsabilidade, infantilidade e petulância, e não confia em uma força maior do que a dele, pode esperar um único resultado: o naufrágio. Veja o exemplo de Noé, o capitão de uma embarcação. Por mais que os ocupantes da Arca confiassem nele, sentiam mais firmeza em suas atitudes porque sabiam que ele se submetia a Deus – Alguém mais forte e capaz de guiá-los com segurança naquela que foi, na época, a mais perigosa situação do mundo: o dilúvio.

Você certamente deve conhecer homens cujas mulheres e filhos não o respeitam. Há muitos, infelizmente. Às vezes, eles não passam de homens que sustentam a casa e vivem nela apenas para satisfazer os caprichos dos outros. Ouvem desaforos, passam vergonha e não são uma boa referência. Só providenciam o barco, mas não fazem a condução dele.

Então, chegamos a um ponto crítico: Deus deve ser o alicerce do lar. Um homem que se entrega a Ele terá como recompensa esse equilíbrio necessário. Na Universal uma das formas de alcançar isso é participando do IntelliMen – projeto em que muitos homens já aprenderam a ser líder de uma família e obtiveram, assim, o respeito dela.

Não é uma teoria “furada” de publicações de autoajuda. É algo prático. Se você estudar superficialmente os lares do povo de Deus na época do Velho Testamento, notará que entre as atribuições do “homem da casa” estava a de ser o sacerdote da família. A Palavra tinha que ser lida por ele para a esposa e os filhos e depois assimilada e meditada. Ele era responsável pelo desenvolvimento espiritual dos seus familiares.

Portanto, não espere ser um bom pai e um bom marido só com base nas intenções – elas são apenas um bom primeiro passo. Se não se entregar genuinamente a Deus, não espere ser um homem na acepção da palavra – Palavra com P maiúsculo. Se Deus se agradar de você, seu caminho estará pavimentado para obter também a aprovação e o respeito de todos em sua casa.