Excesso de álcool pode alterar o DNA

Pesquisa aponta que consumo da substância contribui para o desejo de ingeri-la ainda mais

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Quantidades excessivas de bebida alcoólica podem causar mudanças no DNA das pessoas que a consomem, levando-as a sentir mais vontade de beber. Essa afirmação é resultado de um estudo feito pela Universidade Rutgers, de New Jersey, nos Estados Unidos, publicado no periódico Alcoholism: Clinical & Experimental Research (em português, Alcoolismo: Pesquisa Clínica e Experimental).

Os pesquisadores analisaram os genes de pessoas de três grupos: as que costumam beber moderadamente, as que bebem constantemente e as que consomem grande quantidade de álcool em um curto espaço de tempo, conhecidas por “binge drinkers”.

Segundo o levantamento, as que bebem constantemente e as “binge drinkers” tiveram dois genes modificados por influência do álcool em razão de um processo chamado metilação. Essas mudanças genéticas foram capazes de alterar o desejo que elas têm de ingerir álcool, principalmente em situações de vulnerabilidade, como as de estresse.

Dessa forma, entram em um círculo vicioso: quanto mais bebem álcool, mais sentem necessidade de ingeri-lo. “Descobrimos que pessoas que consomem muito álcool podem estar mudando seu DNA de uma forma que as faz querer beber ainda mais”, disse Dipak Sarkar, principal autor do estudo, em comunicado divulgado à imprensa
norte-americana.

O objetivo da pesquisa é ajudar na criação de testes com indicadores biológicos, baseados, por exemplo, em algumas proteínas ou em genes modificados, para, eventualmente, prever o risco de uma pessoa se tornar consumidora excessiva da substância.

Ameaça à vida
Recentemente, um estudo da Universidade de Cambridge, tradicional instituição do Reino Unido, já tinha alertado que o álcool aumenta a probabilidade de danos genéticos permanentes no DNA. Esses genes “danificados” poderiam se multiplicar e se alastrar para diversos tecidos do corpo com mais facilidade, promovendo o surgimento de tumores.

Além das doenças, o álcool é responsável pela maior parte de internações por abuso de substâncias e por um grande número de mortes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos, cerca de 3,3 milhões de pessoas morrem no planeta em consequência do consumo excessivo – o que representa 5,9% de todas as mortes que ocorrem no mundo. Deste número, cerca de 2,3 milhões são homens.

Ainda de acordo com a OMS, os jovens também são mais suscetíveis a morrer em decorrência da bebida: cerca de 25% do total dos óbitos estão na faixa etária entre 20 e 39 anos.

Cura definitiva
É notório que muitas situações têm contribuído para a dependência alcoólica. Então, cada vez mais torna-se necessário que sejam desenvolvidos meios para se combater o problema. Mas, para isso, não basta eliminar os efeitos do consumo do álcool, mas a causa.

Diante desse cenário que ameaça a vida tanto do dependente quanto de seus familiares, a Universal oferece, gratuitamente, o Tratamento para a Cura dos Vícios. Nele, todos recebem auxílio espiritual para poder combater o causador do vício e, assim, ficarem curados.

Por meio desse tratamento, milhares de pessoas no Brasil e no mundo todo já ficaram livres do alcoolismo e de outros tipos de dependência.

O Tratamento para a Cura dos Vícios acontece aos domingos, às 15 horas, em diversas Igrejas da Universal. Para saber em quais localidades esse trabalho é oferecido, procure uma Universal mais próxima ou acesse o site www.viciotemcura.com e entre em contato diretamente com a equipe responsável pelo Tratamento.

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Colaborador

Janaina Medeiros / Foto: Fotolia