Jovens estupradores são influenciados pela internet, na Índia

Problema se agrava dia após dia no país do continente asiático

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Jovens estupradores são influenciados pelo conteúdo que acessam na internet, especialmente em seus smartphones (celulares). Essa é a conclusão que chegaram especialistas indianos após investigarem o agravamento da violência sexual no país.

De acordo com a deputada Ranjeet Ranjan, tornou-se comum o compartilhamento de vídeos de abusos sexuais e pornografia violenta via redes sociais. Os adolescentes estão assistindo esses filmes cada vez com mais frequência e reproduzindo o comportamento. Pior do que isso: existe hoje uma espécie de competição. Nela os jovens estupradores querem provar que conseguem praticar os crimes e divulgá-los na internet.

Apesar da gravidade da situação, poucas pessoas se preocupam com os vídeos compartilhados.

“Ninguém realmente se importa. Se as pessoas tivessem mesmo um pouco de respeito por essas garotas teriam ido à delegacia em vez de compartilhar os vídeos”, afirmou Ranjan à BBC local.

O que os filmes ensinam aos jovens estupradores

Sunita Krishnan, fundadora da Prajwala, uma organização que lida com questões de violência sexual e tráfico, explica que esses vídeos glorificam o estupro. Tanto os crimes filmados e divulgados quanto a pornografia violenta produzida profissionalmente ensinam as seguintes lições aos jovens:

O abuso sexual glorifica o homem;

A mulher não tem direito a fazer escolhas, especialmente sexuais;

O corpo da mulher é objeto do homem;

Violência é o único meio de sentir prazer.

De fato, após a popularização dos smartphones e dos pacotes de dados baratos para acesso à internet, os crimes sexuais se tornaram mais populares. Especialmente entre os jovens.

O Governo indiano chegou a tirar do ar 800 sites pornográficos com conteúdo violento, em 2015. Poucos dias depois, esses sites criaram novos endereços e nada mais foi feito. Já o WhatsApp, rede social mais popular de compartilhamento de arquivos no país, afirma repudiar os crimes e pede que sejam denunciados. Assim, os usuários podem ser bloqueados.

Na prática, pouco ou nada é feito a respeito da violência que segue aumentando.

jovens estupradores

O problema não está tão longe

Embora a Índia seja um país distante, esse mesmo problema se apresenta aqui no Brasil. Os sites pornográficos estão entre os mais acessados no país. Todos eles com vídeos ilegais, crimes cometidos ou produções violentas.

São pelo menos 22 milhões de pessoas consumindo esse conteúdo todos os dias, de acordo com o Quantas Pesquisas e Estudos de Mercado.

E, além de tudo isso, existem as músicas e os filmes que se vendem como “apenas diversão”, mas ensinam que a violência é a melhor forma de prazer.

O que você tem consumido?

Em post no blog do escritor Renato Cardoso, Evelyn Higginbotham explica que as pessoas acreditam que precisam experimentar formas cada vez mais excitantes e pervertidas de prazer sexual para serem felizes. E quanto mais se aprofundam nessas experiências, mais os demônios da depravação invadem suas vidas e destroem suas famílias. “É uma doutrina que glorifica a excitação sexual sem amor, sem carinho, sem dar, sem Deus — o egoísmo e a dor dão mais prazer. É inacreditável, mas até mesmo os cristãos estão se deixando levar por essa doutrina.”

Ao invés de “diversão inocente”, conteúdos como esse influenciam as pessoas a reproduzirem o comportamento doentio. Isso destrói até mesmo a vida de casal.

Você está contaminando a sua mente com a sujeira deste mundo e enchendo a mente pura, bem como as emoções de seus filhos com desejos demoníacos que vão ficar com eles por toda a vida, a menos que eles lutem para quebrar essas maldições pela fé. Fora a vantagem que você tem de patrocinar a indústria mundial de perversão demoníaca. Você está ajudando criminosos a abusar de crianças e de pessoas inocentes em todo o mundo”, conclui o texto.

Por isso, se você também reconhece que precisa deixar de lado conteúdos nocivos à sua fé, compareça a uma Universal o quanto antes e busque uma intimidade maior com Deus. Encontre um endereço perto de sua casa, clicando aqui.

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Colaborador

Andre Batista / Imagem: iStock