O resgate da vida, da alma e da fé

Veja onde Fátima Regina encontrou apoio para voltar a ter alegria de viver

Imagem de capa - O resgate da vida, da alma e da fé

A advogada Fátima Regina de Gouveia, de 43 anos (foto abaixo), chegou na Universal em 2016 com uma grave doença, mas, por meio da manifestação da fé em Deus, ela alcançou a cura. Nesse mesmo período, seu esposo, Mauro Pires, de 48 anos (foto acima), também passou a frequentar as reuniões e se libertou do vício em álcool.

Juntos, começaram a fazer o trabalho de evangelismo. Só que aos poucos, Fátima foi se ausentando das atividades. Já Mauro continuou se dedicando aos trabalhos da Obra de Deus. Mesmo frequentando a Universal, o casal tinha constantes brigas que envolviam também a mãe de Fátima, a aposentada Ernestina Silva de Gouveia, de 80 anos. “Havia um espírito de divisão na minha casa. Meu esposo e minha mãe não conseguiam andar no mesmo carro. Achávamos que estávamos com a vida no Altar por frequentar a Igreja, mas não. Faltava entrega.”

Os dois filhos, Pedro Augusto de Gouveia, de 14 anos, e Augusto Gouveia, de 6 anos, cresciam em meio às agressões verbais. Fátima se ausentou do lar e se refugiou no trabalho. “Passei a trabalhar mais horas para encurtar minha permanência em casa e fugir das brigas. Além do meu trabalho, me voluntariei para ajudar em um bufê aos finais de semana. Com isso, ia pouco à Igreja e esfriei na fé.”

Distante de Deus, ela ficou depressiva e perdeu o desejo de viver. “Passei a ter ódio e sensação de culpa porque Deus havia me curado, libertado meu marido do álcool e, mesmo assim, dei as costas para Ele e priorizei meu trabalho. Por isso, achava que não tinha serventia na Obra de Deus. Como eu ajudaria alguém se era eu quem precisava de ajuda? Fraca na fé, não suportei os maus dias”, diz.

A volta
Pelo fato de acreditar que sua vida não tinha mais sentido, Fátima arquitetava formas de morrer. Uma vez estava decidida a se jogar na frente do metrô, mas foi impedida por uma pessoa. Em uma de suas idas à Igreja, ela recebeu atendimento e orações do Grupo do Resgate. “Vi ali uma oportunidade e passei a obedecer ao que era ensinado. Fui resgatada dentro desse grupo. Percebi que tinha maus olhos, que era orgulhosa e pedi a ajuda de Deus. No grupo, entendi que ainda tinha jeito para mim. Me envolvi na Obra e entreguei minha vida no Altar. Fui liberta do ódio e da depressão e recebi o Espírito Santo”, conta.

Hoje, ela tem prazer em estar com a família, que agora tem paz e união. Atualmente, todos são Soldados (termo pelo qual os voluntários são conhecidos) do Grupo do Resgate. “Aprendi a priorizar a Deus e, quanto mais nos dedicamos a Ele, maiores são nossas bênçãos. Neste grupo, não fui acusada, me perdoei e fui perdoada. Hoje tenho prazer em ajudar a resgatar.”

Resgate Universal
O responsável pelo trabalho no País, o Pastor Alexandre Mello, afirma que o principal objetivo do grupo é resgatar aqueles que se afastaram da fé e não encontram forças para voltar. “São as dracmas perdidas, pessoas que se perderam dentro da Igreja, o filho pródigo e todos aqueles que se consideram longe do Senhor Jesus. O grupo leva uma oportunidade, mostrando que, mesmo diante de tantos erros, pecados e falhas, o Senhor Jesus não despreza, mas salva o perdido.”

Com cerca de 9.300 voluntários, o grupo realiza visitas aos lares, pontos de fé, atendimento telefônico (pelo SOS 11-94236-6514) e a Corrente do Resgate, que acontece aos sábados na Universal.

Para fazer parte ou receber orientações, procure a Corrente do Resgate ou entre em contato pelo Facebook ou pelo Instagram.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Demetrio Koch