O que a Universal tirou de mim?

Conheça histórias de pessoas que perderam muito por aderirem à fé

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Ao longo dos 41 anos de sua trajetória, a Universal tem sofrido críticas constantes. A instituição sempre se deparou com o preconceito de quem não conhece de perto o trabalho social e espiritual que ela realiza. Mas isso nunca foi motivo de preocupação porque o próprio Senhor Jesus foi perseguido, caluniado e mal interpretado.

Contudo a Universal segue levando a milhões de pessoas pelo Brasil e mundo afora a esperança de que a vida pode mudar por meio da comunhão com Deus. E para os críticos que insistem em perguntar “o que a Universal tirou de você?” separamos histórias inspiradoras de pessoas que por causa do trabalho incansável da Universal encontraram uma forma de recomeçar e confessam que perderam muitas coisas depois que aderiram a essa fé.

Foi o que aconteceu com Isabella Carvalho Santos, de 21 anos (foto abaixo), que conheceu o trabalho da Universal na infância. “Cheguei na Igreja aos 5 anos com minha mãe e minha irmã, que, na época, tinha 2 anos. Minha mãe queria ajuda, pois meu pai era alcoólatra e isso trazia inúmeros problemas familiares.”

A jovem se recorda que logo começou a frequentar a Educação Bíblica Infanto-Juvenil (EBI), que tem o objetivo de levar educação cristã às crianças de forma dinâmica e atrativa, além de dar apoio, suporte e orientação aos pais e responsáveis de como educar seus filhos seguindo os caminhos de Deus.

Por causa desses ensinamentos, mesmo ainda muito pequena, Isabella passou a aprender que aquela situação do pai, Raimundo Rosa de Sousa Filho, de 53 anos, poderia mudar. “Eu passei a minha infância vendo meu pai no alcoolismo. Porém na EBI eu aprendi a usar a minha fé e comecei a buscar por ele. Eu tinha convicção de que meu pai iria mudar e me apeguei à certeza que as educadoras me passavam.”

Perseverança

Isabella ainda enfatiza que todas as atividades que fazia nas aulinhas tinham o intuito da transformação do seu pai. Os anos passaram e na adolescência ela ingressou no grupo Força Teen Universal (FTU), que realiza um trabalho no Brasil com mais de 170 mil pré-adolescentes com idades entre 11 e 14 anos. É nessa fase que o caráter do ser humano começa a ser moldado e tem início a definição de seu caminho na vida. Por isso, o grupo incentiva os integrantes a fazerem boas escolhas.

“Eu fui aprendendo que eu tinha que ser uma criança diferente. Aos 11 anos eu tinha um comportamento muito bom, apesar de que meu pai achava que o fato de ir à Igreja me prejudicava na escola”. Isabella conta que no dia em que levou o boletim escolar para casa o pai se surpreendeu com o desempenho dela. E, como o Dia dos Pais estava próximo, ela pediu para que ele fosse ver a apresentação que ela faria na Igreja com os integrantes do grupo FTU. Desde então, ele nunca mais deixou de ir à Igreja.

Mudança

Já faz 10 anos que Raimundo se livrou do vício do álcool e permanece firme na fé. Hoje, ao lado da esposa, ele participa da evangelização. Isabella também serve a Deus no Altar com o marido, o Pastor Sidnei Silva Santos, de 23 anos. O casal é responsável pelo trabalho Universal Socioeducativo (USE), que visita periodicamente as instituições em que jovens estão cumprindo medidas socioeducativas na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo.

Questionada sobre o que Deus e a Universal tiraram dela, Isabella enfatiza: “Deus tirou a insegurança de um futuro que não parecia existir. Eu não tinha perspectiva de vida e achava que seria anulada por tudo que via minha mãe passar, ou seja, que teria esse mesmo destino. A Universal fez com que minha juventude se prolongasse. E hoje colho os frutos dessa entrega a Deus e agradeço todo projeto em que participei, pois, por meio deles, pude crescer e amadurecer na fé.”

Juventude desperdiçada

A auxiliar de cozinha Rayane Batista de Souza, de 19 anos (foto à esquerda e abaixo), assim como Isabella, conheceu a Universal ainda na infância, porém a família da jovem se afastou da presença de Deus e isso começou a ser o motivo da destruição da jovem. “Uma vez que a pessoa não busca a Deus, ela está exposta a todo tipo de mal”, revela a jovem.

Quando estava com 13 anos, Rayane passou a se envolver com garotos e queria ser independente. “Não demorou muito para que a minha cabeça virasse. Eu já não queria garotos, queria me relacionar com garotas. E aos 15 anos tive minha primeira relação com uma pessoa do mesmo sexo e também nessa idade comecei a fazer tatuagens”, diz.

Consequências

Rayane relata que tudo que fazia era uma forma de preencher o vazio que sentia. A seguir, ela passou a usar narguilé (um tipo de cachimbo), cigarro e maconha. Também consumia álcool quase todo final de semana. “Eu me tornei uma pessoa agressiva e egoísta. Cheguei a agredir minha mãe e, por conta do meu envolvimento com uma mulher, fui agredida pelo meu pai.”

Em uma busca desenfreada para achar um sentido para sua vida, Rayane passou a se envolver novamente com homens e até a se prostituir por dinheiro. Ela se aprofundou nos vícios, mas Rayane sabia que o caminho que seguia não era certo.

Transformação

A jovem, que já tinha pensamentos de suicídio, aceitou o convite de uma amiga que sempre a convidava para participar das reuniões na Universal. “Eu aceitei o convite e resolvi voltar para o lugar em que eu sabia que conquistaria minha libertação.”

Rayane conta que depois de seis meses na Igreja conheceu o grupo Godllywood. O projeto nasceu de uma revolta quanto aos valores errados que a nossa sociedade tem adquirido por causa dos filmes de Hollywood. Nesse grupo o principal objetivo é levar as mulheres a se tornarem exemplares e avessas às influências e imposições hollywoodianas. Elas resgatam, por exemplo, laços familiares que têm se perdido nos últimos anos.

Rayane reconhece que com a ajuda do grupo ela teve um amadurecimento físico e espiritual. “Eu amadureci nas minhas atitudes e na minha comunhão com Deus. O Godllywood me ajudou a mudar por dentro e por fora.”
Hoje a jovem sabe quem é e não sente mais aquele vazio da época da adolescência. Ela afirma que o Deus que conheceu na Universal a tirou de uma vida indefinida e sem perspectiva. “Sei o que eu quero, aprendi a ser feminina e hoje sou um exemplo dentro de casa.”

Vício

Quem conheceu o tatuador Wellington de Brito Alves, de 26 anos (foto à esquerda e abaixo), na adolescência hoje se espanta com a mudança do rapaz. Ainda criança ele conviveu com a prisão de dois irmãos por assalto e o vício do pai em maconha. Com a cabeça confusa e sem referências, aos 13 anos, ele passou a trilhar o caminho errado. “Eu já bebia, fumava cigarro e maconha. Minha vida era só tristeza, brigas e sentia muito ódio de tudo e de todos.”

Wellington começou a se envolver com roubo e tráfico de drogas aos 16 anos. O jovem acreditava que o que fazia era uma forma de conquistar algo. Mas, em razão dessa vida perigosa, ele teve diversas passagens pela polícia. Conhecido como uma pessoa muito agressiva, o tatuador também agredia a mãe com palavras, pois era um rapaz
totalmente desequilibrado.

Aos 20 anos, o jovem foi morar com a namorada, Leila Aparecida Oliveira Freire, de 26 anos, que é gerente de açougue. Wellington achou que mudaria por causa da responsabilidade conjugal, mas não foi o que aconteceu. “Comecei a levar aquela agressividade para dentro de casa e bati diversas vezes na minha companheira.” Depois de uma briga com Leila, em que ambos se agrediram, arrependido daquela atitude, Wellington pegou uma extensão de fio para se enforcar, mas ela o impediu.

Mesmo reconhecendo que a vida que levava não tinha futuro, ele não pensava em mudar. “ Eu achava que tudo tinha que ser do meu jeito.” Mas os problemas foram se agravando e, quando estava prestes a perder o casamento, Leila decidiu buscar ajuda na Universal e convidou Wellington para participar da reunião da cura dos vícios.

Última Pedra

Wellington aceitou o convite, passou a frequentar as reuniões de cura e recebeu todo apoio do grupo A Última Pedra, projeto que atende milhares de pessoas semanalmente e orienta quem busca a libertação dos vícios. Um dos principais é o uso de drogas, como o crack.

Com a participação nos encontros, o tatuador realmente entendeu que era preciso mudar se ele não quisesse morrer. “Comecei a me dedicar, a ouvir e a praticar o que era ensinado. Hoje minha vida está transformada, não tenho mais vícios, meu casamento está bem e minha família foi restaurada.”

A Universal tirou de Wellington o vício, os complexos de inferioridade e um casamento destruído. E hoje ele ajuda outras pessoas que estão na mesma situação que ele esteve. “Minha vida realmente mudou e hoje posso fazer pelo próximo o que fizeram um dia por mim.”

Vida nas drogas

Assim como Wellington, a cuidadora Tatiane Cristina da Costa Silva, de 36 anos (foto abaixo), se envolveu no mundo das drogas cedo: aos 12 anos. Em uma festa na casa de amigos, ela viu os colegas usando maconha e o cheiro a atraiu. Nesse dia experimentou a droga pela primeira vez.

Tatiane, que é filha de pais divorciados, morava com a mãe e saía de casa na sexta-feira e voltava somente no domingo. Ela usava maconha e consumia bebida alcoólica. Aos 18 anos, teve sua primeira filha: a estudante Suyan, de 17 anos, fruto de um relacionamento que não deu certo. Nesse período Tatiane conheceu a cocaína. “Minha mãe passou a cuidar da minha filha. Nessa época, eu não tinha amor pelas pessoas só pelas drogas.”

Tatiane roubava dinheiro da bolsa da mãe, mas o pai também lhe dava uma mesada, que a ajudava a sustentar seu vício. Ela relata que fazia somente “bicos” porque a droga não a deixava ter um trabalho fixo. Contudo a mãe de Tatiane faleceu em 2009 vítima de câncer. Tatiane e a filha foram morar com o pai dela. “Depois de morar um tempo com meu pai e a minha madrasta, não me adaptei e resolvi ir morar nas ruas, pois já tinha começado a usar crack.”
Tatiane chegou a ser internada três vezes em uma clínica de recuperação para usuários, mas nada resolveu. Ela, que já estava mergulhada no vício, foi para a Cracolândia (região central de São Paulo em que vários usuários ficam). Vendo a situação da filha, o pai dela resolveu comprar um apartamento no local para que ela tivesse um lugar para dormir. Tatiane usava cerca de 15 pedras de crack por dia e perdeu muito peso na ocasião.

“No dia seguinte que meu pai me levou para o apartamento eu já tinha vendido tudo dentro de casa para usar drogas, passei a realizar pequenos furtos, a traficar e a me prostituir.”

Da Cracolândia  para o Altar

Contudo, no dia 16 de junho de 2014, a cuidadora foi presa com 31 pedras de crack e dentro do presidio ela conheceu o trabalho da Universal. Tatiane tinha vergonha de participar das reuniões, mas um dia decidiu que iria entregar sua vida a Deus e se batizou nas águas. Foi quando ela falou com Deus. “Eu queria voltar para as ruas, mas algo me chamava para Deus. E falei para Ele que a minha intenção ainda era usar drogas, mas ou Ele me mudava ou eu morreria de tanto usar.”

Depois dessa oração Tatiane lembra que já sentiu paz. “Eu senti algo que nunca havia sentido antes e tinha certeza que minha vida iria mudar. Após um mês recebi minha liberdade”, conta ela, que saiu no dia 30 de agosto de 2015.
A primeira coisa que Tatiana fez ao sair da cadeia foi ir para a Igreja e de lá para cá ela permanece firme. Hoje ela mora com o pai, a madrasta e a filha e ajuda outras pessoas por meio do trabalho da EVG Night, projeto do grupo de evangelização que visa levar apoio e mensagens de transformação de vida, apoio espiritual, físico e social aos garotos de programa.

Os voluntários realizam movimentos de evangelização e, além de levar a mensagem durante a abordagem, são oferecidos livros, Bíblias e o convite para que visitem a igreja mais próxima. O projeto é desenvolvido à noite, das 22h às 23h, em locais estratégicos e considerados pontos de prostituição.

Tatiane ressalta a importância desse trabalho para ela: “através dos projetos da Universal, Deus me proporcionou uma nova vida. Antes eu era uma pessoa desacreditada e hoje passo confiança. Fazer parte desse projeto é uma honra, posso falar para essas mulheres o que vivi e mostrar que há uma saída”.

São inúmeras as histórias de pessoas transformadas graças aos projetos da Universal e seria impossível descrever em tão pouco espaço. Se você se interessou, confira de perto tudo que é possível mudar. Procure ainda hoje a Universal mais próxima de você e se informe de todas as transformações que podem ser alcançadas (veja endereços clicando aqui).

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Colaborador

Maiara Máximo/ Fotos: Demetrio Koch, Arquivo Pessoal,