Acupuntura é oferecida a agentes penitenciários de São Paulo

Técnica trata doenças utilizando os pontos de estímulos nas orelhas.

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Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e trabalho dos funcionários das penitenciárias de São Paulo, o programa social Universal nos Presídios (UNP) tem realizado, gratuitamente, atendimentos de auriculoterapia – acupuntura utilizada em pontos de estímulos nas orelhas. No dia 12/11, funcionários da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro) foram atendidos pela ação.

Reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um ramo da Acupuntura, a terapia desenvolvida pela biomédica Carina Sá, voluntária do UNP, é pouco invasiva, atuando no alívio de dores musculares e no tratamento de problemas físicos e psíquicos.

Segundo Carina, a tensão na administração dos presídios é ainda maior do que dentro das próprias penitenciárias. “Fiquei surpresa ao ver tamanha tensão. A maioria dos funcionários tem ansiedade, estresse e dores musculares”.

Para a auriculoterapia, o corpo humano pode ser representado na orelha, no formato de um feto, e, por isso, cada ponto se refere a um órgão específico. “Quando um ponto é estimulado, é possível tratar problemas ou aliviar sintomas nesse mesmo órgão”, explica a biomédica.

Desde outubro, o grupo visitou presídios e administrações de Santana, Vila Independência e Belém. Foram beneficiadas, até o momento, 2.861 pessoas.

Saiba mais sobre a Universal nos Presídios

O programa social existe há mais de 30 anos e desenvolve trabalhos em 1.299 unidades prisionais em todo o Brasil. Mais de 500 mil detentos e os familiares deles, agentes penitenciários e demais funcionários recebem amparo do grupo.

São oferecidos cursos profissionalizantes, atendimento médico, odontológico e jurídico, café da manhã na porta das unidades para os familiares que visitam os presos, cestas básicas, livros e informativos. O objetivo é ressocializar os detentos. Com o conhecimento adquirido nos cursos, palestras e reuniões, quando livres, podem se reintegrar à família e à sociedade, diminuindo, assim, o índice de criminalidade.

No ano passado, mais de 6 mil egressos do sistema prisional foram ressocializados pela Universal nos Presídios.

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