"Eu sentia vontade de matar as pessoas"

A imagem de inabalável de Peterson Camargo, na verdade, era uma capa que escondia as raízes de uma vida amargurada

Imagem de capa - "Eu sentia vontade de matar as pessoas"

O empresário Peterson Camargo, de 36 anos (foto acima), teve parte de sua trajetória marcada pelo nervosismo. “Eu era naturalmente uma pessoa mal-humorada, gostava de discussões, não era educado nem tinha respeito com os outros, vivia muito irritado, falava palavrão, não tinha vergonha de me expor e ainda gritava. Isso dificultava o convívio em todos os ambientes e me afastava das pessoas,” descreve.
Passado
Peterson morava em Bauru, no interior de São Paulo. Lá, passou a infância de forma tranquila, mas na adolescência as coisas mudaram. Ele narra: “meu pai foi embora de casa e nos deixou endividados. Minha mãe estava doente, acabamos falidos, sem um rumo e passamos necessidade. Sempre fomos produtores rurais. Tivemos que pagar os compromissos e assumir toda a responsabilidade de levar o negócio para a frente, mas não tínhamos experiência administrativa. Isso nos levou a ter mais dificuldades e não foi fácil sair da falência”.
Por causa dos problemas financeiros, ele se tornou uma pessoa amargurada. “Eu era um homem rancoroso, um possível psicopata, cheio de dúvidas, de orgulho e somente desejava o mal. Tinha vontade de matar as pessoas, eu era odioso.” Por causa disso, sua mãe acabou ficando depressiva. “Ela chegou a ponto de fazer as necessidades fisiológicas em cima da cama”, se recorda.
Mudança
A avó de Peterson já frequentava a Universal e o convidou para participar das reuniões. Ele foi. Na época, os encontros não eram realizados em uma Igreja, mas em uma residência “Lá ouvi que todos os problemas poderiam ser solucionados. Acreditei e coloquei em prática os ensinamentos que ouvia. Fui deixando o homem antigo e me transformando em alguém melhor.”
Ao olhar para trás, ele percebe as mudanças que aconteceram em sua vida. Há 14 anos na Universal, ele está livre das dores do passado e pode comemorar seu presente. “Sou realizado, casado com uma mulher fantástica, tenho meus negócios. Ainda existem lutas, mas vencemos todas até aqui porque existe a certeza de que tudo vai se concretizar. Acima de tudo, tenho o Espírito Santo, que é meu maior tesouro”, conclui.

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Colaborador

Flavia Francellino / Foto: Cedida