Do México e da América Central para o Templo

Em setembro, mais de 500 integrantes do grupo Godllywood aterrissaram em São Paulo para conhecer o Santuário

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Foi no dia 22 de setembro, um sábado, que Alicia Mora Gaundo, de 26 anos, pisou pela primeira vez no Templo de Salomão, localizado no bairro do Brás, em São Paulo. Ela, que mora no México, no Estado de Veracruz, veio conhecer o local com outras integrantes do grupo Godllywood também do México e da América Central. Eram quase 15 horas quando os arredores do local ficaram tomados pelas “godllywoodianas”, todas vestidas de preto e branco.
Participantes de outros países, como Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Panamá e República Dominicana, também estavam presentes. Ao todo, a caravana, que se formou para o passeio anual do grupo, reuniu 563 mulheres. sendo 400 delas do México.

Alicia recebeu a notícia de que viria ao Brasil em dezembro de 2017. Ela conta que sonhava com a oportunidade de estar aqui desde que o Templo foi inaugurado, há quatro anos. “Estar aqui mostra que nada é impossível quando confiamos em Deus e colocamos em prática o que nos é ensinado”, mencionou a jovem, que não deixou de destacar que o Templo de Salomão e a experiência de estar nele superaram suas expectativas.
Alicia e outras educadoras da Escola Bíblica Infantil (EBI) que estavam na caravana participaram do Passeio pelo Jardim Bíblico. Foram realizados três passeios ao longo do dia, guiados em espanhol. Os dois primeiros foram dedicados às educadoras mexicanas, o que possibilitou a todas conhecerem a réplica do Tabernáculo, o Memorial e o Jardim das Oliveiras.
As visitantes tiveram chance de participar da Santa Ceia. Como consta no Velho Testamento, o sacrifício de um cordeiro era requerido para a remissão dos pecados – história que pôde ser acompanhada no início do passeio. Mas foi na cruz que o sacrifício supremo pela humanidade foi realizado por meio de Jesus, que, em João, capítulo 1, versículo 29, é mencionado como sendo o Cordeiro de Deus. Quando elas fizeram parte da Santa Ceia, essa compreensão foi resgatada.
Aprendizados
A maioria das participantes estava conhecendo o Santuário pela primeira vez, mas havia outras que tiveram a oportunidade de visitá-lo novamente, como foi o caso de Jimena Nava Garcia, de 22 anos. Ela é do distrito de Iztapalapa, no México, e retornou ao Templo depois de três anos. “Em 2015 foi a primeira vez que viajei para fora do país”, disse. Contudo ela relata que, da mesma forma que da primeira vez, aprendeu bastante nessa visita. “Pude conhecer o lugar não apenas fisicamente, mas saber mais do trabalho realizado pela igreja.”
Para ela, não foi apenas um passeio. “Conheci melhor o significado da Arca da Aliança e da aliança que podemos ter com Deus e que é ela que nos dá estrutura espiritual para vencermos os problemas. Podemos vencer qualquer circunstância, crescer mais e levar esse crescimento a outras pessoas”, explicou.
Paula Oliveira foi uma das Big Sisters que acompanhou a caravana. Para ela, o passeio “acrescentou muito à fé das participantes”. Paula ressaltou também que “a força de vontade, a coragem e o empenho de todas para viverem essa experiência foram notórios”.
Já Lucelaine Araújo, Big Sister à frente do Godllywood do México e América Central, enfatizou que o propósito da viagem foi proporcionar às integrantes do grupo momentos únicos com Deus. “Aquelas que ainda não tinham vivido essa experiência buscaram tê-la e as que já tinham buscaram a renovação e o avivamento espiritual.”
Algo a mais
Além de conhecer a área externa do Templo, as participantes também percorreram o primeiro andar do local, destinado ao berçário, e a nova EBI do Templo de Salomão, prédio anexo de dois andares que comporta 700 crianças de 4 a 10 anos. Foi nesse lugar que conversamos com Alicia e Jimena, que, assim como as demais educadoras, estavam visivelmente impactadas com a experiência.

Jane Garcia, coordenadora da EBI do Brasil, salientou que “a EBI recebeu com muito carinho a equipe internacional de aproximadamente 350 educadoras vindas da América Central, que puderam conhecer as instalações do complexo infantil do Templo de Salomão”.
Jane comentou que as visitantes foram recepcionadas de uma maneira que as fizesse se sentir em casa. “O mais gostoso foi ver que a fé não tem fronteiras nem o nosso trabalho. Foi um final de semana maravilhoso e disse a elas que ‘vuelvan siempre’.”

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Demetrio Koch