As barreiras que não impediram a paternidade

Saiba o que o casal Marcos e Adriana fez para realizar o sonho de ter um filho

Imagem de capa - As barreiras que não impediram a paternidade

Em 1989, o consultor imobiliário Marcos Moreira Dias, de 60 anos (foto abaixo), realizou uma vasectomia (procedimento médico de esterilização masculina que impede a reprodução) pelo fato de já ter sido pai de um casal de filhos.

Com o passar dos anos, ao ver os filhos já adultos e por estar em um novo casamento com a bancária Adriana de Araújo Dias, de 42 anos, ele passou novamente a sonhar com a paternidade. Com isso, acabou se arrependendo da vasectomia feita no passado.
Em 2014, o casal buscou ajuda médica para ter um filho por meio de fertilização assistida (técnica de reprodução em laboratório). No entanto os resultados do procedimento foram desanimadores: os óvulos de Adriana foram classificados pelos médicos como inférteis – fato que impedia a realização do sonho do casal.
Depois de assistir pela televisão o trabalho da Universal, Marcos passou a frequentar, no início de 2015, as reuniões do Ritual Sagrado, realizadas às terças-feiras na Universal. O objetivo era buscar a cura de sua esposa. Pouco tempo depois, Adriana também já acompanhava o marido e assistia às reuniões. “Com o decorrer do tempo, eu já não tinha mais aquela ansiedade de engravidar, apesar de ainda manter esse sonho. Na Universal, fui aprendendo que precisava priorizar outras coisas, como a minha fé, e assim já não sofria como antes”, diz Adriana.
A fé vence
Esperançoso, em 2017, o casal decidiu realizar novamente o processo de fertilização assistida. Mas, depois de fazer alguns exames de rotina, Marcos foi diagnosticado com três tipos de câncer: um na virilha, outro no tórax e o maior e mais preocupante, de acordo com os médicos, no pâncreas.
Ele relata que, se tivesse recebido essa notícia antes de aprender sobre a fé, tanto ele quanto sua esposa teriam se desesperado. Porém mantiveram a calma. Então, ele deu início às sessões de quimioterapia e as aliou ao uso da fé. “Eu me encontrava em um estado de paz que nem eu mesmo entendia. Mas sabia de onde vinha: de Deus”, conta.

O consultor se recorda que após a primeira sessão de quimioterapia foi direto para o Templo de Salomão, mesmo ainda se sentindo fraco. Na ocasião, um acontecimento o marcou. “Eu estava usando uma máscara no nariz, pois a imunidade fica baixa com a quimioterapia, e um levita se sentou ao meu lado e perguntou o que eu tinha. Falei que era câncer. Ele indagou se eu tinha fé para ser curado e eu disse que sim. Então, ele disse algo que despertou minha fé: ‘por que ainda está com a máscara?’ A partir daquele dia não a usei mais”, descreve.
Determinado em buscar a cura, o casal não deixou de frequentar as reuniões na Universal. Nelas, consagravam a água a Deus para bebê-la e usá-la para ungir as áreas afetadas pelos cânceres. Adriana também fazia o mesmo, ungindo sua barriga. “Obedecíamos ao que era ensinado. O que o homem de Deus falava no Altar era muito claro para nós. A fé é simples e traz resultados”, pontua Marcos.
Tamanha foi a certeza de que alcançariam o milagre que eles não deixaram de fazer o processo de fertilização ainda no começo do tratamento da quimioterapia. Marcos fez uma punção testicular (procedimento médico que retira os espermatozoides diretamente dos testículos), pois a quimioterapia poderia afetar as células do sêmen e, consequentemente, causar infertilidade.
Duas vidas, três milagres
No período em que Marcos passava pelo tratamento, recebeu a notícia tão esperada: Adriana, enfim, estava grávida. Depois de três sessões de quimioterapia em paralelo à expressão da fé, em outubro de 2017, novos exames comprovaram que Marcos estava totalmente curado. Por recomendação médica, ele concluiu os seis meses de tratamento.
“Passei pela quimioterapia sem grandes complicações, emagreci, o cabelo caiu, mas não tive as reações que os médicos alertaram. Foi Deus que me curou”, alega Marcos.
Adriana teve uma gestação tranquila e, no dia 14 de maio de 2018, nasceu Samuel, um bebê saudável que também contrariou as expectativas dos médicos que alertaram o casal para a possibilidade dele nascer com alguma deficiência. “Eu tenho certeza que Deus permitiu tudo isso em nossas vidas para que glorificássemos o nome dEle com o nosso testemunho, pois se fala muito da fé, mas ela só é colocada à prova em momentos como os que enfrentamos. Nunca nos desesperamos. Tivemos paz e confiança em Deus”, finaliza Adriana.

imagem do author
Colaborador

Kelly Lopes  / Fotos: Demetrio Koch