Como uma dor de cabeça pode ser sinal de morte?

Maria de Lourdes foi vítima de trabalhos espirituais. Veja como ela encontrou a paz

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Após viver uma infância marcada por sofrimentos em Pernambuco, onde morava, Maria de Lourdes Silva, de 46 anos (foto acima), veio para a capital paulista. Ela tinha 11 anos. “A minha mãe achava que tudo se resolvia se me batesse. Então, decidi vir para São Paulo para fugir da minha realidade e tentar mudar a história que vivia”, relata.
No entanto ela notou que a sua situação apenas piorava. “Eu não tinha nenhuma estabilidade. Morei de favor por muitos anos. Por várias vezes passei frio, fome e até cheguei a dormir no chão.”
A esperança de ter uma vida feliz foi renovada quando Maria de Lourdes se casou. Contudo não foi o que aconteceu. “Eu pensei que a minha vida iria melhorar, mas brigávamos muito. Eu não tinha paciência com ele, era muito nervosa e agressiva. Quando ele saía de casa eu sentia saudades, mas, quando voltava, eu o expulsava de casa novamente.”
O relacionamento piorou mais ainda com a chegada de seu único filho, com 15 anos. “Com o nascimento do meu filho, eu fiquei mais nervosa. E toda a minha raiva daqueles momentos de briga com meu marido era descontada na criança”, lembra.
Maria de Lourdes, então, sofreu por vários anos com medo, síndrome do pânico, visão de vultos e audição de vozes. “Eu via a imagem de um homem que usava capa preta e chapéu que cobria o rosto. Tinha muitos pesadelos, não conseguia dormir e, por vezes, sentia alguém me sufocando à noite.”
Na tentativa de solucionar os seus problemas, Maria de Lourdes procurou alguns lugares que faziam trabalhos espirituais. “Me diziam que eu iria encontrar uma pessoa que resolveria o meu problema. Então, comecei a frequentar esses lugares na esperança de que tudo se resolvesse e a apresentar oferendas aos espíritos para segurar o meu esposo em casa e para que ele fosse mais amável comigo, mas nada resolvia.”
O marido dela, que já conhecia a Universal, começou a participar frequentemente das reuniões. “Ele sempre me chamava para participar também, mas eu não aceitava pelo preconceito que tinha da Igreja”, conta.
Certo dia, Maria de Lourdes sentiu dor de cabeça, algo que era constante, em seu trabalho e foi para casa. No caminho, passou pela Universal. “Encontrei a porta da Igreja aberta e entrei. Lá o pastor me orientou a fazer a corrente de libertação”, revela.
Frequentando as reuniões, ela descobriu que as fortes dores de cabeça que sentia eram consequência de um trabalho de bruxaria. “Tive uma desavença com uma pessoa na época e ela ofereceu ao espírito uma cabeça de porco com a minha foto. Conforme a foto se estragava, a minha cabeça doía. Seria assim até que eu morresse”, detalha.
Depois de buscar sua libertação por três anos, ela teve um encontro com Deus. “Hoje tenho a paz verdadeira e sou feliz no casamento. Dores, medo, insônia e perturbações não fazem mais parte da minha história”, finaliza.

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Colaborador

Camila Dantas / Fotos: Demetrio Koch