Quais os efeitos de um mioma uterino?

Ivanir Martins sofreu ao receber o diagnóstico da doença. Saiba como ela alcançou a cura

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A dona de casa Ivanir Oliveira do Carmo Martins, de 50 anos (foto acima), começou a sofrer com hemorragias no ano de 2008. Por causa do sangramento que era intenso, as atividades do cotidiano eram sempre prejudicadas. “A princípio, o sangramento durava de três a cinco dias, mas foi aumentando. Cheguei a ficar um mês todo sangrando, não saía mais de casa, me afastei do trabalho e vivia triste a ponto de ter depressão, por conta dos constrangimentos causados pela hemorragia”, se recorda.
Então, ela decidiu realizar alguns exames médicos. Por meio deles, ela foi diagnosticada, em seguida, com um mioma uterino. Ele não era tão grande, mas suficiente para fazer com que seu útero aumentasse bastante de volume e crescesse. De acordo com a análise médica que ela fez, ele ficou maior do que o útero de uma grávida no nono mês de gestação.
Em razão da perda de grande fluxo de sangue, Ivanir desenvolveu ainda uma anemia profunda e, em consequência disso, passou a sentir muito cansaço, febre, dores pelo corpo e desânimo, que passaram a fazer parte de sua rotina. Os remédios, que já haviam integrado o cotidiano de sua vida a partir do momento que recebeu o diagnóstico, passaram também a ser prescritos para a anemia. Ela precisava tomá-los diariamente.
Além disso, Ivanir teria de realizar uma cirurgia para a retirada do mioma. Porém, por causa da forte anemia, os médicos acharam que ela poderia sofrer algum risco e, assim, adiaram o procedimento. “Eu fui hospitalizada com anemia profunda, um quadro irreversível para os médicos, que não podiam me operar do mioma. Sofri muito com aquela situação. Eu tomava vários medicamentos que não mudavam o quadro do mioma nem do sangramento e da anemia”, explica.
Essa situação acompanhou Ivanir por cerca de três anos. Seu aspecto físico revelava fraqueza e abatimento até para realizar tarefas simples.
Despertando a fé que traz o milagre
Ivanir frequentava a Universal e já havia testemunhado alguns milagres de cura na vida de outras pessoas. Em uma reunião, ao ouvir sobre o propósito da água consagrada, ela percebeu que se manifestasse a sua fé teria a oportunidade de também ser curada.
“Eu comecei a fazer o tratamento da fé com a água consagrada. Todos os domingos eu apresentava minha garrafinha para Deus na Igreja. Depois, a levava para casa e bebia daquela água, me ungia, fazia café, sucos e chás com um pouquinho dela e ainda a usava na hora do banho”, descreve.
A dona de casa conta que teve vários resultados com o uso da sua fé. A primeira cura que recebeu foi em seu interior, pois já não apresentava mais sintomas de depressão e não sentia mais a tristeza de antes. “Por fora eu tinha o aspecto de doente, mas por dentro eu tinha uma força que me sustentava e a certeza de que
alcançaria meu milagre.”
Cura comprovada
Enquanto os médicos aguardavam uma melhora da anemia para realizarem a cirurgia, Ivanir continuava expressando sua fé em Deus. Então, depois de usar a água consagrada por dois meses, ela percebeu que seu organismo estava melhorando e que seu corpo tinha uma aparência diferente: não apresentava mais os sangramentos nem a fraqueza.
Ao realizar novos exames, ela constatou que não tinha mais o mioma em seu útero nem a anemia. Com isso, comprovou também o poder da fé. “O médico ficou admirado com a minha repentina recuperação, já que os remédios e as vitaminas que eu tomava não traziam resultados e, de repente, minha hemoglobina subiu e fiquei livre da anemia e do mioma. Respondi que foi Deus que me curou”, finaliza a dona de casa.
A doença
O que é o mioma
De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o mioma é constituído por nódulos benignos que se formam no útero. Estima-se que 80% das mulheres em idade fértil o tenham. Eles podem se localizar dentro da cavidade uterina (submucosos), na parede uterina (intramurais) ou na superfície do útero (subserosos).
Apesar de sua origem ser desconhecida, seu desenvolvimento tem relação com alterações genéticas de cada mulher. Os sintomas mais comuns são sangramento uterino anormal, dor, compressão de órgãos ao redor do útero, como bexiga e intestino, dificuldades para engravidar, aborto e anemia. Em muitos casos, porém, não há sintomas.
Anemia
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ela é uma condição gerada pelo conteúdo de hemoglobina abaixo do normal no sangue – resultado da carência de um ou mais nutrientes.
Reunião da Saúde restaurada
Direcionada a quem sofre com uma doença, dores ou problemas de saúde persistentes. Todas as terças-feiras, no Templo de Salomão ou em uma Universal mais próxima de você. Para saber os horários, acesse aqui.

* A Universal ensina a prática da fé espiritual associada ao tratamento médico recomendado a cada paciente

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Cedidas