Grupo Calebe incentiva os idosos a exercer a cidadania

Em seus encontros, eles são conscientizados sobre a responsabilidade que têm para ajudar a mudar o País

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As pessoas com mais de 60 anos fazem parte do grupo que mais cresce no Brasil e consequentemente o número de eleitores nessa faixa etária também aumentou nos últimos anos. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os idosos já representam 18,6% do eleitorado, o que corresponde a 27,3 milhões de votos – número capaz de definir uma eleição. Entretanto, muitos deles pensam que sua participação não faz diferença nas urnas, principalmente aqueles com mais de 70 anos cujo voto é facultativo.
Para incentivar essa população a exercer a cidadania, o Grupo Calebe vem conscientizando os integrantes para a importância que o votos deles têm para ajudar a mudar o País, explica o Bispo Sérgio Gonçalves, responsável pelo trabalho do Calebe em todo o Brasil. “O Grupo Calebe leva mensagens que estimulam o idoso a pensar por si e em si.O idoso hoje vive mais e muitos infelizmente têm difíceis condições de saúde. Então, se ele não se preocupar com o seu futuro, exercendo sua cidadania e seu poder de escolha, alguém fará essas escolhas por ele”, afirma.
O Bispo aponta que nos encontros semanais com os Calebes o assunto é discutido com o objetivo de levar a orientação a todos de que esta responsabilidade é nossa como cristãos e como matriarcas e patriarcas. Para promover esse entendimento aos membros do grupo, são distribuídos materiais informativos. “As cartilhas compartilhadas mostram a importância do que fazemos nas urnas e o processo de escolha de bons governantes”, comenta o Bispo.

Rosa Barne Penhalber, de 66 anos, entendeu a importância do seu voto. Ela diz que não vai abrir mão do poder de colaborar para as melhorias no País. “Mesmo estando com uma idade avançada, tenho de pensar na minha família. Nós, idosos, temos que pensar em nossos filhos e netos e não permitir que essas leis que agridem as famílias sejam aprovadas.”
Ela defende que não é apenas votar, mas escolher aos representantes adequados. “Precisamos votar com a consciência de que temos que ser amparados pelas pessoas que estarão no Parlamento nos oferecendo melhores condições. Para isso, é preciso escolher quem vai ajudar a fazer as melhorias”.

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Colaborador

Camila Dantas / Fotos: Cedidas e Mídia FJU/Oratório