Ministro da Construção de Israel visita o Templo

Yoav Gallant e sua esposa conheceram o Santuário. O cônsul-geral de Israel e membros da delegação também estiveram presentes

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Ao longo de seus quatro anos de existência, desde a inauguração em 31 de julho de 2014, o Templo de Salomão, localizado na zona leste da capital paulista, se tornou um importante cartão-postal de São Paulo e recebe frequentemente autoridades vindas de diversos países.

Da esq. para a dir.: o Bispo Eduardo Bravo, que acompanhou o ministro da Habitação e Construção de Israel, Yoav Gallant, e o cônsul-geral de Israel, Dori Goren. Durante a visita ao Jardim Bíblico, as duas autoridades conheceram a réplica fiel do Tabernáculo de Moisés e o Memorial dos Templos de Jerusalém

Na tarde fria do dia 15 de agosto, uma quarta-feira, o local recebeu o ministro da Habitação e Construção de Israel, Yoav Gallant. O major-geral, que está no cargo desde maio de 2015, nasceu em Yafo, uma das cidades mais antigas de todo o mundo. Também estiveram presentes sua esposa, Klaudine Gallant (foto acima); o cônsul-geral de Israel em missão em São Paulo desde 2016, Dori Goren, ao lado da esposa, Cecilia Goren, e diversos membros que integravam a delegação.
 
Durante o Passeio pelo Jardim Bíblico, eles conheceram de perto a réplica fiel do Tabernáculo de Moisés e o Memorial dos Templos de Jerusalém. Todos ficaram impressionados e impactados com as estruturas que conheceram no decorrer do passeio. Até mesmo quem já esteve presente no local em outro momento teve a chance de se enriquecer ainda mais com os ensinamentos, como foi o caso da consulesa Cecilia Goren. Ela disse que “é impossível não descobrir uma coisa nova e diferente a cada visita. Todo este lugar é muito impactante”, comentou.
Ela fez questão de ressaltar que incluiu a visita ao Templo no cronograma do ministro pelo fato de o local ser um ícone. “É impossível uma autoridade passar por aqui e não visitá-lo”, completou. Na ocasião, Cecilia ainda enfatizou que o objetivo da visita foi estreitar ainda mais os laços entre Israel e o Brasil.
Yafo: a antiga cidade de Israel
Um fato curioso: consta que foi na cidade natal do ministro, a antiga cidade portuária de Yafo ou Jaffa, que desembarcaram as toras de madeira, vindas do Líbano, usadas na construção do primeiro templo idealizado por Davi e construído por seu filho, Salomão, em Jerusalém

Fortalecimento da fé
Ao longo do trajeto, que teve as informações descritas em inglês e com riqueza de detalhes pelo Sacerdote David Roitberg, que esteve acompanhado pelo Bispo Eduardo Bravo, responsável pelas relações interdenominacionais da Universal, todos puderam reviver alguns detalhes da Terra Santa.
Segundo o Bispo Eduardo, receber o ministro mostra a importância do Templo, uma vez que toda a história da Bíblia e do Santuário tem ligação direta com Israel. “Quando a pessoa vem ao Templo de Salomão, ela consegue mergulhar nas Escrituras Sagradas, não apenas durante as reuniões, mas também com o Passeio ao Jardim Bíblico, porque ele nos faz viajar mais de 4 mil anos atrás, desde a época de Moisés, até os dias de hoje”, comentou.

O caminho pelas Escrituras Sagradas
A Folha Universal conversou com o pastor Luan Vilvert, Sacerdote que conduz o passeio pelo Templo de Salomão, em São Paulo. Quanto à visita do ministro Yoav Gallant, Vilvert ressaltou a importância do encontro em termos de fé e declarou que ele ficou “admirado com o momento e com o monumento”.
Ele explicou que os visitantes têm a oportunidade de conhecer “a única réplica do Templo no mundo existente nos dias atuais”, mas que a razão da existência do local não se restringe a ser um espaço físico. “Nosso objetivo é fazer com que as pessoas possam conhecer uma fé viva e funcional que trará as respostas que ela necessita para os seus questionamentos e as fortalecerá para a realização de projetos e sonhos. Conhecer o Templo fisicamente é muito bom, mas o principal é a Obra que Deus quer fazer na vida de cada pessoa.”
Para quem ainda não teve oportunidade de conhecer o local, ele comentou que alguns artefatos históricos poderão ser observados, como o incensário da época de Davi. “A pessoa pode fazer um passeio dinâmico no Jardim Bíblico, mas, principalmente caminhar pelas Escrituras Sagradas”, finalizou.
* Colaborou: Flavia Francelino

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Colaborador

Débora Picelli * / Fotos: Marcelo Alves e Demetrio Koch