Projeto Consolador leva apoio nos momentos de dor

Na hora do luto, o amparo espiritual ajuda na superação da perda

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De todos os momentos difíceis da vida o luto é considerado por muitas pessoas o mais doloroso. Afinal, em algum período, todos passam por ele. A despedida de um familiar, amigo ou pessoa próxima é triste e inevitável e, muitas vezes, as perdas são repentinas, aumentando em quem fica o sentimento de vazio, desespero e dor. As lágrimas refletem a dor da alma e para muitos familiares prosseguir sem o ente querido parece impossível.
É nesse momento que os voluntários do Projeto Consolador, um dos trabalhos do grupo de Evangelização (EVG) da Universal, entram em atividade e levam apoio espiritual aos que sofrem.
O projeto teve início em dezembro de 2015 e sua missão é levar palavras de fortalecimento, conforto e alívio e, por meio da oração, proporcionar momentos de reflexão com Deus para que as pessoas encontrem forças para superar a dor da perda, explica o Bispo Alessandro Paschoall, coordenador do grupo de Evangelização no Brasil. Ele afirma que “o projeto tem o objetivo de prestar assistência espiritual e cuidar dos familiares até que estejam recuperados espiritualmente, fisicamente e, principalmente, emocionalmente, ou até que possam recomeçar, pois muitos perdem as esperanças em razão de tamanha dor e sofrimento que passam e não enxergam saída”.

Consolador em ação
Os voluntários se disponibilizam a fazer orações e prestam assistência espiritual em cada Instituto Médico Legal (IML) do Brasil, bem como em capelas, velórios e cemitérios. Além desse auxílio, fazem acompanhamento às famílias que enfrentam o luto com visitas aos lares delas.
O coordenador revela que “em meio à dor pelo sentimento de perda, os enlutados refletem sobre a fragilidade da vida. É nesse momento que surge a chance de levar a Palavra de Deus e, com ela, a oportunidade de vida que há com Ele”, pontua.
Atualmente, no Brasil, o Projeto Consolador conta com mais de 9,5 mil voluntários. Entre eles está o contador João Roberto Mancini, de 41 anos, voluntário há três anos. “Eu já enfrentei o luto e aprendi com ele que o momento de fazer algo por alguém é agora, pois o amanhã é incerto. Comparo o luto com uma ferida aberta que não cicatriza facilmente e é nesse momento que a pessoa precisa de mais cuidados.”
Mancini fala da satisfação de fazer parte desse projeto e do êxito da iniciativa. “É gratificante saber que o Espírito Santo nos usa para levar paz e tranquilidade a tantas pessoas que sofrem pela morte de alguém. Os resultados do trabalho do Projeto Consolador são extraordinários. Pessoas que outrora estavam perdidas em velórios e jazigos, achando que a vida para elas havia acabado, após receberem uma palavra de conforto e acompanhamento, encontraram forças para ir à Casa de Deus que é o Consolador e encontraram nEle um novo sentido de viver e a mesma paz e tranquilidade que nós sentimos”, finaliza.
Se você precisa do apoio do Projeto Consolador ou quer ser um voluntário, vá a uma Universal mais próxima.

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Colaborador

Kelly Lopes  / Fotos: EVG Digital