Era sexta-feira, dia 8 de junho. O Bispo Rangel Silva, responsável pela Universal em São Tomé e Príncipe – país localizado na África Ocidental -, fazia a reunião das 18h30 quando uma família entrou desesperada na igreja.

A mãe trazia nos braços a filha desacordada. Dizia que a criança estava morta, pois o corpo já estava gelado e não apresentava mais nenhum sinal de vida.

“Pegamos a menina e a colocamos na mesa e usamos a autoridade de Deus”, relata o Bispo Rangel, que realizou a oração da fé e a criança voltou a si.

Anadija Jaime da Trindade relata que a filha Diana Sofia Jaime da Costa, de 12 anos, estava em casa arrumando o cabelo quando repentinamente começou a sentir fortes dores na barriga que vieram acompanhadas de uma tosse intensa, dificuldade para respirar, vômitos e alucinações (segundo a mãe, Diana gritava muito e dizia que estava vendo uma pessoa com uma faca na mão).

Conforme os minutos passavam o quadro só piorava e o desespero tomou conta de Anadija, que sem saber o que fazer ligou para o pai da menina, que, por sua vez, mandou que ela levasse a filha imediatamente a uma Universal.

Colocaram a criança já desfalecida dentro de um carro e a levaram. O Bispo Rangel estava fazendo a oração pela família quando elas chegaram pedindo ajuda.

De acordo com Bispo Rangel, que está no país há cerca de um ano e meio, é muito comum esse tipo de acontecimento durante as reuniões na Universal de São Tomé e Príncipe. Por diversas vezes ele precisou interromper o culto para prestar socorro espiritual a alguma pessoa aflita e desesperada que chega em busca de ajuda. “Sempre vêm pessoas com diversos tipos de problemas. Mães trazendo filhos, vizinhos trazendo outros, pessoas doentes, vítimas de feitiçaria, enfim, sempre chegam pessoas assim”, relata o Bispo.

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