O Ouro e o Altar

Na frente das pessoas, você é prestativo, está sempre à disposição, é religioso, mas, e diante de Deus, quem você é? O Livro do Bispo Edir Macedo aborda esta e outras questões

Imagem de capa - O Ouro e o Altar

Qual o motivo que o impulsiona a fazer o bem ou a se envolver em uma atividade na Igreja? Independentemente de sua resposta, o que conta de verdade é a intenção por trás das suas atitudes. Suas boas ações ou atividades de fato são para Deus?

Em um dos trechos do livro O Ouro e o Altar, de autoria do Bispo Edir Macedo, o leitor é levado a refletir sobre o alerta que o Senhor Jesus fez aos religiosos no capítulo 23, do livro de Mateus, e que se refere ao orgulho e à vaidade deles.

Na época, os líderes de Israel amavam os primeiros lugares nos banquetes e andavam pelas praças e mercados para serem notados e saudados com títulos que os honravam publicamente. E isso mostra que nem sempre a ambição da pessoa ao se envolver com as coisas da igreja é de servir a Deus.

Para o autor, o homem tem muita sede de receber a dignificação humana e tantas outras futilidades, o que tem feito o meio evangélico se encher de orgulho pessoal. “Quantos rapazes ingressam no ministério pastoral movidos pela ambição de serem chamados de ‘Pastor’ ou ‘Bispo’? O mesmo acontece com certas jovens que querem se casar com pastor, mas, lá no íntimo, não têm a intenção de dedicarem a vida ao auxílio dos aflitos. O que algumas carregam dentro de si é a vontade de serem ‘senhoras’ e ostentarem um título na Igreja.”

Como o mal trabalha

A religiosidade não blinda ninguém contra o diabo. Primeiro, ele ilude muitos cristãos a acreditarem que estão bem na fé, quando, na verdade, estão mal e cegos espiritualmente. Por isso, ao enfrentarem uma tentação, não conseguem e sucumbem diante das trevas. A queda de um Pastor ou de um obreiro não se dá do dia para a noite. É um processo que pode levar um tempo.

“Para conseguir influência e autoridade entre os que foram lavados no Sangue do Cordeiro, satanás instiga as pessoas a fazerem as suas próprias vontades. Essa é uma das maneiras mais usadas por ele para desafiar o Senhor. Ademais, usa toda a sua sagacidade para fazer com os servos do Altíssimo o mesmo que fez com os anjos no Céu. Sua ação é incansável e visa oferecer ao ser humano aquilo que vai corrompê-lo.”

O Ouro e o Altar é uma leitura recomendada aos que desejam reavaliar suas atitudes diante de Deus.

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Colaborador

Por Michele Francisco / Fotos: Demetrio Koch e Reprodução