Na noite de 15 de junho voluntários do grupo Universal Socioeducativo (USE) do Ceará promoveram no centro da capital, Fortaleza, uma ação social em prol das pessoas que vivem em situação de rua.

Denominada “A Noite do Agasalho”, a iniciativa teve como objetivo proporcionar um pouco de conforto material e espiritual às pessoas que ficam naquele local.

Embora esse tipo de ação não tenha relação com o propósito principal do grupo, cuja missão é dar suporte espiritual e social aos menores infratores, ela tem a ver com o dever de todo cristão que é o de atender ao apelo deixado pelo Senhor Jesus a todos os Seus seguidores:

Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” Mateus 25.35-36

O Pastor Alysson Freitas, responsável pelo trabalho do grupo Socioeducativo do estado, e outros 15 voluntários doaram cobertores, lençóis, agasalhos e ainda serviram um delicioso café com torradas aos 60 necessitados que ali estavam.

Mas não foi só isso. Além das doações o Pastor Alysson realizou uma oração especial em favor de todos e, citando a passagem bíblica do livro de João, levou a eles uma Palavra de vida:

“Não importa o que vocês fizeram ou deixaram de fazer para estar nessa situação. Jesus disse que é o Pão da Vida, então se vocês comerem desse Pão, ou seja, da presença do próprio Deus, nunca mais terão fome; nunca mais estarão nessa situação de vergonha. Se vocês se esforçarem, se crerem que o Senhor é o Caminho, a Verdade e a Vida, Ele pode transformar a sua vida agora. Esse alimento e esse cobertor que vocês receberam agora não são nada diante do que Deus quer proporcionar a vocês”, declarou o Pastor.

Em seguida ele e os voluntários conversaram individualmente com cada um, a fim de lhes oferecer um pouco de atenção e conhecer a história dessas pessoas.Para o voluntário Pedro Rodrigues de Paula Júnior, um gesto em particular de um senhor com quem ele conversou lhe chamou atenção e o comoveu: “Após me contar a sua história, o porquê de ele ter chegado àquela situação, ele me pediu um abraço. Nesse momento eu pude ver que essas pessoas são carentes não só do material, mas também de atenção, de uma palavra, de alguém para ouvi-las.”

“Eu nunca vou esquecer desse dia”, afirmou Larissa França Araújo, outra voluntária que também participou da ação. Segundo ela, coisas que a maioria de nós considera pequenas e até insignificantes para eles têm grande significado. “O simples fato de dar um agasalho, ouvir sem fazer julgamentos, abraçar, sentar ao lado e dar atenção, já tira dessas pessoas um sorriso, às vezes até lágrimas. Fizemos o que o Senhor Jesus faria: Ele disse que estaria no meio dessas pessoas e era nítido o cuidado d’Ele por elas por intermédio de nós”, diz.

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