Preocupada com o futuro da juventude no Brasil, a Força Jovem Universal (FJU) reuniu mais de 50 mil pessoas no último dia 20 de maio para o “Saiba Dizer Não” em capitais de todo o País. O evento teve o objetivo de valorizar os jovens e mostrar para eles que os caminhos que levam às drogas, ao suicídio e à automutilação são prejudiciais e nocivos.

O autônomo Paulo Evangelista, de 24 anos (foto abaixo), viveu em um lar conturbado. Ele era violento, bebia muito e tinha uma vida sentimental destruída. Em busca de um “falso” status, ele acabou entrando para o tráfico.

“Começou a ter uma disputa dentro da facção e desejaram a minha morte. Quando eu estava desesperado, encontrei pessoas da FJU que me mostraram como eu poderia dar a volta por cima. Elas me mostraram que eu poderia ser uma pessoa diferente. Aos poucos, a minha mudança começou a ocorrer. Hoje, eu sou uma pessoa tranquila e, na minha casa, há paz. Não sinto mais aquele vazio nem vontade de me matar.”

Paulo teve a oportunidade de mudar seu caminho, desistir do tráfico e ter um futuro diferente. Nem todos os jovens, entretanto, encontram a ajuda da qual precisam para escapar de caminhos tortuosos e perigosos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um jovem se suicida a cada 40 segundos em todo o mundo. Nos últimos 45 anos, o suicídio cresceu 60%.

Outra jovem que driblou esse cenário foi a assistente de recursos humanos Rosana Alves, de 25 anos (foto acima). “Desde pequena eu me excluía das outras pessoas e isso me trouxe traumas. Eu tinha vontade de cometer suicídio e me imaginava cortando os punhos, pulando da varanda da minha casa. Nada mais preenchia o vazio que havia em mim. Certo dia, recebi o convite para conhecer a FJU. Foi quando me disseram que havia uma solução para o meu problema. As pessoas foram me ajudando; elas me mostraram como eu podia me valorizar. Eu descobri o meu valor, entendi que era útil para a sociedade”, diz.

Para o Bispo Marcello Brayner, responsável pela FJU no Brasil, as passeatas são importantes para mostrar que o grupo acredita na juventude. Para ele, esse trabalho de conscientização é uma questão de cidadania. “A pressão para o caminho errado é muito grande. Alguns dizem que isso vai da cabeça do jovem, mas o adolescente está se formando, formando opinião. Ao ouvir ideias erradas e opiniões equivocadas, ele acaba sendo influenciado e segue pelo caminho errado. Por meio de exemplos positivos e com motivação, é possível ajudar os jovens que precisam de apoio”, conclui.

Força Jovem

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