Ela sofreu durante 8 anos com depressão

Maria dos Santos entendeu que a vida só poderia ser transformada quando ela colocasse Deus acima de tudo

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A dona de casa Maria dos Santos, de 40 anos, viveu a infância em um lar desestabilizado. Com pais separados e uma mãe alcoólatra, cresceu rodeada de sofrimento.

Diante da ausência dos pais, Maria se sentia responsável pelo irmão mais novo. Ela sempre foi dedicada e se esforçava para tirar as melhores notas na escola. Aplicada, fazia cursos para garantir uma condição de vida melhor, mas nada dava certo para ela. Para completar, a vida sentimental não era satisfatória.

Certo dia, uma colega de trabalho convidou-a para ir à Universal, pois sabia que ela passava por muitos sofrimentos. Maria começou a frequentar as reuniões de libertação e entendeu que poderia mudar de vida. Quando começou em um novo emprego, ela deixou de ir à Igreja, pois não conseguiu conciliar a carga horária do trabalho com os dias de reuniões.

Nesse período, ela se casou e teve um filho. Aparentemente, tudo estava bem, mas Maria recebeu uma notícia que a desestabilizou. “Quando eu fiquei sabendo que o meu irmão estava usando drogas, eu enfraqueci. Isso me levou a uma depressão profunda”, recordou.

O irmão, de quem ela cuidou com tanta dedicação, estava sofrendo com o mesmo problema que a mãe dela havia enfrentado. Maria ficou sem ânimo para viver e começou a tomar fortes medicações para depressão. “Eu tinha que ter alguém na minha casa para fazer as coisas, pois não conseguia reagir. Não conseguia cuidar do meu filho, que tinha meses de vida, nem de nada.”

Maria passou a ter ataques de ansiedade e síndrome do pânico. Ela foi afastada do trabalho e estava sempre dopada com fortes medicações. Sem perspectiva de vida, ela começou a ter desejo de suicídio. Ao todo, foram 8 anos vivendo dessa maneira. O casamento já estava abalado e tudo parecia desmoronar.

Um dia, Maria lembrou que podia buscar ajuda na Universal. Então, voltou a participar das reuniões de libertação e recuperou a coragem de que precisava para se cuidar. “Passei a ter mais ânimo e alegria. Comecei a ver o meu filho e o meu marido como pessoas importantes para mim”, lembra. O marido começou a acompanhá-la nas reuniões.

Hoje, Maria tem consciência de que a mudança ocorreu quando ela colocou Deus em primeiro lugar.

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Colaborador

Por Michele Francisco / Foto: Marcelo Alves