“Minha vida era uma tristeza que parecia não ter fim”

Amanda Feitor sofria desde os 5 anos, mas encontrou a verdadeira alegria ao se aliar à fé

Imagem de capa - “Minha vida era uma tristeza que parecia não ter fim”

Na infância, a estudante Amanda Feitor, de 22 anos, não sabia o que era ter paz, pois sempre acompanhava o sofrimento da mãe, que tinha depressão e problemas espirituais. Aos 5 anos, Amanda começou a enfrentar os mesmos sintomas da mãe. Não conseguia dormir e vivia com medo e aflita.

“Comecei a ver vultos. Eu não conseguia dormir. Acordava à noite e corria na direção da minha mãe, pois via bichos subindo na cama”, lembra. Amanda conta que essas situações fizeram dela uma criança retraída, pois ficava com receio do que as pessoas poderiam pensar dela.

Quando ela ainda era pequenina, sua mãe passou a frequentar a Universal, por conta dos problemas espirituais que sofria. Com dedicação e perseverança, se libertou da depressão e de tudo que tirava a sua paz. Amanda, no entanto, só piorava. “Eu acompanhava a minha mãe na Igreja, mas não praticava nada do que era orientado. Aos 12 anos, comecei a ter depressão. Eu não saía de casa para nada, apenas ia para a escola e voltava para casa. Meus amigos me chamavam para sair, mas eu só queria ficar em casa”, conta.

Além dos medos e das angústias com os quais Amanda convivia em seu interior, ela também precisava enfrentar as críticas que ouvia das pessoas próximas quanto a sua aparência. “Diziam que eu era muito magra, que não era bonita e que nunca iria me casar com aquela aparência. Isso me fez ser uma pessoa triste e vazia. Cada vez mais o meu quarto era o meu refúgio. Eu tinha insônia, medo e uma tristeza que parecia não ter fim. Fiquei mais de quatro anos trancada no meu quarto”, diz.

A situação se agravou a ponto de Amanda não poder ficar mais no quarto sozinha, pois corria o risco de tomar atitudes radicais. Por diversas vezes sentiu vontade de acabar com a própria vida. “Quando achei que já havia sofrido tudo, passei a ter síndrome do pânico. Para mim, isso foi o fim, porque eu vivia desesperada. Era um medo agoniante, sentia que podia morrer a qualquer instante”, relembra.

A situação persistiu até o dia em que ela decidiu ir à reunião da Universal com a mãe. Naquele domingo, Amanda ouviu atentamente tudo o que foi dito e saiu da Igreja se sentindo mais forte. O medo da morte não a impactava mais como antes. Foi quando decidiu frequentar as Reuniões de Libertação e participar das atividades na Força Jovem Universal (FJU).

“Eu vi que existia um Deus que podia mudar a minha vida. Vi testemunhos de pessoas que passaram pela mesma situação que eu passei e que tinham se libertado. Queria aquilo para mim. Passei a buscar essa transformação a cada dia”, conta.

Amanda se libertou da depressão e dos problemas espirituais. Hoje ela é uma pessoa transformada. A aparência triste do passado deu lugar a uma pessoa alegre e com perspectiva de vida.

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Colaborador

Por Michele Francisco/ Foto: Arquivo Pessoal