O que você já perdeu com o ato de falar?

Saiba usar as palavras com sabedoria e aprenda a conter a língua para evitar sofrimentos

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A palavra exprime certeza ou dúvida, sucesso ou derrota, ação positiva ou negativa. “Nossas palavras são como dardos inflamados arremessados contra as nossas próprias vidas ou contra a vida das pessoas sobre as quais ou para as quais falamos”, destacou o Bispo em seu livro Mensagens do Bispo Macedo.

A podóloga Alexandra Lavado, de 40 anos (foto à dir.), não era sábia com as palavras em seus relacionamentos. Por isso, acabou sofrendo inúmeras perdas. Quando era jovem, teve um casamento abusivo com um marido que a violentava e a traía. Por isso, ao ficar com trauma desse relacionamento, tornou-se agressiva nas palavras. “Acabei me envolvendo com outros homens e agia da mesma maneira, não tinha ‘papas na língua’ e falava tudo que vinha em minha mente.”

O problema é que essa atitude só lhe trazia sofrimentos. “Eu dizia: ‘se não me quiser desse jeito, tem quem queira. Então, isso só gerava ciúmes, desconfiança e outros sentimentos negativos”, contou.

Além dos relacionamentos fracassados, Alexandra perdia trabalhos por causa do seu modo errado de falar. “Eu causava muita discórdia, pois tudo tinha que ser do meu jeito. Como sou patroa e tive sempre autonomia, eu era bem grosseira. Dizia algo como ‘se não estão satisfeitos, podem ir embora.’ Eu era muito estúpida ao tratar os funcionários.”

Ela obteve a sabedoria no ato de falar quando passou a buscar a Deus, ao frequentar as reuniões na Universal. Ela foi mudando o seu interior e, então, aos poucos, foi aprendendo a mudar também o modo de se expressar.

A forma de falar nos relacionamentos pessoais foi aprimorada na Terapia do Amor. “Nas palestras, fui entendendo o papel da minha boca. Deus me deu sabedoria para saber a hora certa de entrar e sair de uma situação ou conversa.”

Ganhos pela boca

Se você tem tido muitas perdas em sua vida, analise o que você tem falado ultimamente. Pondere quanto ao modo como você se expressa e adquira novos hábitos de fala.

Outro conselho é exercitar o ato de ouvir mais do que o de falar. Para isso, baseie-se no exemplo de Jesus, que, mesmo injustiçado, soube conter a sua boca.

Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como Cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores Ele não abriu a boca Isaías 53.7

Na hora da raiva, evite discutir ou expor a sua opinião, pois o desequilíbrio emocional só vai trazer mais sofrimentos. Além disso, evite dizer palavras que geram dúvidas e prefira sempre mensagens de edificação. “O que pensamos, determinamos e falamos hoje é o que seremos e viveremos amanhã. Pense nisso”, concluiu o Bispo Macedo.

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Colaborador

Por Janaina Medeiros/ Foto: Fotolia e Marcelo Alves