O que ninguém fala sobre ser amante

Conheça a história de Karina e saiba o que a impedia de ser feliz no amor

Imagem de capa - O que ninguém fala sobre ser amante

A carência afetiva é um dos motivos que fazem uma pessoa se envolver com alguém casado ou que esteja comprometido em um namoro ou noivado. A pedagoga Karina Souza Batista, de 23 anos, passou por essa situação. Ela deixou a moral de lado ao se apaixonar por um homem casado.

Para a pedagoga, aceitar o relacionamento foi a pior escolha que fez em toda a vida. “Foram quatro anos perdidos. Criei a ilusão de que ele era infeliz no casamento e que me amava, quando, na verdade, eu é que não tinha autoestima e era extremamente carente. Acabei prejudicando uma família e a mim mesma. O que ninguém fala é que quem aceita viver essa situação é porque não tem o mínimo de amor-próprio e, quem não se ama, como consegue amar o outro?”, diz.

Mas, tempos depois, o amante resolveu acabar com a relação e a deixou. O único pensamento que ela tinha era de suicídio. “Eu dependia daquela relação doentia. Se eu não tinha atenção dele, por que viver? Era isso que eu pensava. Tranquei a faculdade e entrei numa depressão profunda. Achava que era porque eu o amava, mas, na verdade, era porque eu nem me conhecia direito”, acrescenta.

A oportunidade de fazer diferente

Em meio à tristeza, Karina, que estava afastada da Universal, decidiu voltar e participar das reuniões. Em uma delas conheceu Paulo Sérgio Batista da Silva, de 23 anos, operador de máquinas. Foi ele que a convidou para participar da Terapia do Amor e lutar por sua vida amorosa. “Eu já frequentava as palestras da Terapia e, logo que ela passou a frequentar, começamos a conversar mais e a nos conhecer melhor”, conta Paulo.

Karina aceitou o convite e percebeu o quanto precisava entender o que era o amor de verdade. “Já na primeira palestra entendi que estava fazendo tudo errado na vida amorosa. Decidi continuar participando e, ao longo das semanas, mudei minha mentalidade. Deixei de ser uma pessoa emotiva, carente e passei a ser mais racional. Outro ponto importante foi que aprendi a me amar e a me valorizar”, revela.

Karina e Paulo começaram a namorar só depois de um ano. “Nesse tempo, oramos e eu tive certeza de que ela era a mulher da minha vida. Via a determinação dela de aprender cada vez mais a respeito do amor inteligente e, por isso, a pedi em namoro. Em junho de 2017 a pedi em casamento e, em outubro daquele mesmo ano, firmamos nossa união no Altar da Universal de São Luís, no Maranhão, na Celebração dos Casamentos”, acrescenta Paulo.

Karina, que está casada há menos de um ano, afirma que os desafios da adaptação têm sido superados graças às orientações recebidas nas palestras. “Os ensinamentos nos edificam a cada semana. Sabemos que é preciso cuidar do casamento sempre e a Terapia do Amor é uma grande oportunidade para isso.”

Vida amorosa

Para saber mais como resolver os problemas da vida amorosa, participe das palestras da Terapia do Amor, todas às quintas-feiras, em uma Universal mais próxima de você. A cada palestra, casais, noivos, namorados e solteiros aprendem sobre o amor inteligente e como desenvolver o relacionamento a dois.

imagem do author
Colaborador

Por Ana Carolina Cury/ Fotos: Arquivo Pessoal